De todos os membros do “quinteto mágico” contratado pelo Corinthians entre a metade e o final de 2021, o que menos “mostrou serviço” foi Willian. Contratado do time com a maior grife, o Arsenal, o meia chegou com pompa e recebeu a camisa 10, mas não conseguiu ter uma sequência no time titular.
A “culpa” é mais do seu físico do que sua capacidade técnica ou ética de trabalho. Com lesões no início de sua segunda passagem e posteriores trabalhos para prevenir mais contusões, o jogador foi mais presente no banco de reservas — e no Departamento Médico — do que entre os 11 titulares. Pelo menos até o início de 2022.
Com uma pré-temporada completa e um cronograma diferenciado no Corinthians, Willian enfim conseguiu entrar em forma, equilibrar sua preparação física e, consequentemente, teve sequência no time titular, ou ao menos uma maior minutagem dentro de campo.
Ainda que só tenha marcado um gol, de pênalti, quando a partida contra o São Bernardo já estava em 2 a 0, o camisa 10 conseguiu, em pouco tempo, mostrar como pode contribuir para o Timão. E o números comprovam.
Willian, o maior driblador do Corinthians
Se a única participação em gol não parece muito para as cinco partidas pelo Corinthians em 2022, os dribles mostram bem o trabalho de Willian. O jogador é o líder do quesito não só no time como em todo o Paulistão. São 17 até aqui com 73,9% de eficiência.
Para se ter noção do patamar técnico do camisa 10, basta olhar para os outros grande dribladores do Timão: Gustavo Mosquito, o segundo colocado no “ranking” corintiano, tem sete, e é seguido por Róger Guedes, que tem cinco. Diferenciado!