A questão da multa pela quebra unilateral de contrato do técnico português Luís Castro com o Al-Duhail, do Catar, ainda é um entrave para o Corinthians.
Ciente do quanto pode pagar, o Timão nem cogita colocar a mão no bolso para bancar a multa de 1,2 milhão de euros prevista em contrato, algo próximo a R$ 7 milhões. Especulada por torcedores, a possiblidade de envolvimento da empresa Taunsa neste pagamento não existe no Corinthians.
O clube espera uma solução do próprio treinador com seus agentes, que intermediam o papo.
Luís Castro aceitou a proposta do Timão, mas ainda conversa sobre os termos da saída. Em contato com o ge, o treinador disse que está focado no jogo da próxima segunda-feira, contra o Qatar SC, pela liga nacional.
Caso o acordo saia, ele chegará ao Brasil com os auxiliares João Brandão e Vítor Severino, o preparador físico Pedro Brito e com o analista José Costa. Um preparador de goleiros também deve vir.
Luís Castro também interessa ao Botafogo. A negociação era conduzida por John Textor, dono da equipe carioca, que avalia pagar o valor integral da multa. Até por isso, ainda há esperança no Fogão.
Castro começou no Porto como coordenador de formação na base, passou pelo time B, onde foi campeão da Segunda Divisão. Chegou a fazer 16 jogos como técnico interino do clube português.
Com dois anos na Ucrânia, o treinador foi campeão nacional em 2020 com o Shakhtar Donetsk, num time repleto de brasileiros, como Marlos e Dentinho. Ele está desde agosto de 2021 no Catar.
A ideia do Corinthians é tê-lo por dois anos, até o fim da gestão do presidente Duílio Monteiro Alves.
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