Relacionado pela primeira vez, Robson Bambu assistiu do banco de reservas ao empate por 1 a 1 do Corinthians contra o Botafogo-RP, ontem (19), pelo Paulistão. O zagueiro foi inscrito pelo Timão no torneio em meio a uma acusação de estupro de vulnerável. A decisão do clube dividiu os torcedores alvinegros.



Na Live do Corinthians, programa do UOL Esporte logo após as partidas do Timão, os jornalistas Vitor Guedes e Ricardo Perrone debateram a decisão do clube de inscrever Robson Bambu no Paulistão e levá-lo ao jogo em Ribeirão Preto. Ambos reprovaram a atitude do Timão antes de haver um esclarecimento sobre o caso envolvendo o jogador.


"Achei um absurdo ele ser relacionado para o jogo e tanto o Corinthians como o jogador não explicarem a situação. Não se trata de julgar, mas o fato é que ele não foi absolvido de nada. Há uma acusação gravíssima de estupro de vulnerável contra ele. É um jogador que já deu uma declaração bizarra e desrespeitosa à torcida do Corinthians ao dizer que estava dando um passo para trás", disparou Vitão.


Perrone concorda e destaca que a diretoria alvinegra, por enquanto, não pode tomar atitudes mais severas antes do esclarecimento total do caso envolvendo o zagueiro. "Não tem que relacionar um cara com BO desse. A diretoria tem que tomar as providências de maneira rápida. Conversei com o pessoal da direção sobre isso e há algumas limitações. Eles têm que esperar o desenrolar das investigações", disse o colunista do UOL.


Vitão cobrou da diretoria alvinegra uma atitude parecida com a do caso Danilo Avelar, que foi afastado após fazer uma ofensa de cunho racista no chat de um jogo online. "O Jogador não vestiu mais a camisa do Corinthians, nem foi relacionado para um jogo. Esperava o mesmo posicionamento. Se for provado que ele [Robson Bambu] é inocente, poderia voltar a jogar", ressaltou.



Vitão reforçou que considerou um erro o Corinthians utilizar o jogador antes do fim das investigações. "O Corinthians tem contrato de empréstimo com ele até o fim do ano. O clube não pode rescindir o contrato e nem deixar de pagá-lo. Enquanto não há um posicionamento da Justiça e uma comprovação da inocência, acho um absurdo total ele ter sido inscrito e relacionado para o jogo", concluiu.

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