Otimista em relação a um acerto com o treinador português Luís Castro, o Corinthians sofrerá um elevado aumento em sua folha de pagamento mensal. Porém, o clube fez as contas e concluiu que pode bancar a despesa com a nova comissão técnica sem precisar da ajuda de um parceiro. E respeitando seu orçamento para 2022.



Isso vale para Castro ou outro técnico europeu com custo semelhante ao do treinador do Al Duhail.


Ou seja, a situação é diferente da que foi desenhada para a busca de um atacante de renome internacional. Essa operação conta com o apoio de um patrocinador. A vinda do meio-campista Paulinho também só foi possível graças ao suporte de uma patrocinadora, a Taunsa.


A diretoria alvinegra não fala oficialmente sobre as negociações por um novo treinador. Assim, o valor que será gasto com a futura comissão técnica não é revelado.


No entanto, pouco depois de demitir Sylvinho, a diretoria estimou que gastaria aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês com a nova comissão técnica, como mostrou o UOL Esporte.


Sylvinho recebia cerca de R$ 300 mil mensais. Seus dois auxiliares juntos ganhavam aproximadamente R$ 100 mil por mês.


A confiança de que será possível suportar um aumento radical na folha salarial sem a colaboração de um parceiro, apesar da apertada situação financeira do clube, vem principalmente da análise de que o Corinthians tem aumentado a sua capacidade de gerar receita.


O balanço de 2021 ainda não está oficialmente pronto, mas a projeção é de que ele registre uma receita bruta de R$ 428,27 milhões.


Por sua vez, o orçamento para 2022 prevê arrecadação bruta do clube no ano de R$ 507,10 milhões. Aumento de cerca de R$ 78,4 milhões.



A previsão orçamentária registra que em 2022 o Alvinegro gastará com pessoal no departamento de futebol R$ 289,83 milhões, incluindo desembolsos com 13° salário. Isso equivale a um gasto mensal de R$ 22,29 milhões. Nessa conta estão as despesas com todos os funcionários do departamento, não apenas com atletas e comissão técnica.

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