O Corinthians fez mais dois acordos na Justiça do Trabalho, mas os credores resolveram contestar a forma de parcelamento da quitação. Trata-se do meia Tcheco, que tem direito a receber R$ 711.198,50, e do volante Jucilei, que tem direito a receber R$ 1.707.316,58. A dupla atuou pelo clube no início da década de 2010.
Os advogados dos dois ex-jogadores não aceitaram a decisão do clube de incluir os dois processos no Plano de Liquidação de Execuções, modalidade que concentra dívidas trabalhistas para serem quitadas em 72 vezes (seis anos).
Como mostrado pelo portal Meu Timão, esse modelo de quitação foi deferido no fim do ano passado pela Corregedoria Regional do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2), por meio do desembargador-corregedor Sergio Pinto Martins.
Esses R$ 2.418.515,08 serão incluídos com outros seis processos que já tinham sido colocados no plano de pagamento (o do ex-volante Ibson é um deles). O valor total dos oito acordos trabalhistas soma a importância de R$ 6.740.269,20 que, como informado acima, será quitado em 72 parcelas (até dezembro de 2027).
A contestação dos advogados será julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Se o pedido for indeferido, as dívidas de Tcheco e Jucilei serão quitadas ao longo dos seis anos do Plano de Liquidação de Execuções.
O que a dupla pediu e ganhou na Justiça
Tcheco e Jucilei tiveram julgado procedente seus pedidos referentes ao Direito de Arena, que é um percentual dos valor das cotas de TV que tem de ser repassado aos atletas. Na época que atuaram pelo Corinthians, a lei garantia 20% dessa receita, mas os clubes repassavam apenas 5%. Ambos obtiveram vitória sobre a diferença de 15%, além de vários reflexos de natureza salarial (férias, 13º salário, DSRs, FGTS, entre outros). Tudo acrescido de juros e multas.
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