O primeiro tempo do Corinthians diante do Mirassol, até então invicto no Campeonato Paulista, na noite da última quinta-feira, mostrou o que o torcedor queria ter visto há muito tempo. Liberdade, movimentação, ousadia, ofensividade e gol.
Foi para isso que o clube gastou dinheiro: para trazer peças importantes que se mostrassem importantes e de uma forma um tanto quanto bela, convenhamos. O time jogou bonito.
Fagner em um auge que nunca parece acabar; Giuliano afiado e mais perto do ataque, onde deve estar; Renato Augusto maestro e onipresente, e Paulinho, mais do que nunca, caçando gols, aparecendo a todo momento.
Outros pontos positivos apareceram, como Mantuan atuando pela esquerda, bem mais à vontade que centralizado, e Du Queiroz com uma maturidade interessante à frente da zaga. A marcação foi alta, com fôlego, obrigando o adversário a errar. Tudo isso aconteceu no primeiro tempo.
Na segunda etapa, como já era de se esperar, o ritmo baixou. Alguns atletas sentiram - Fagner, por exemplo, precisou ser substituído e vai ser reavaliado nesta sexta-feira. Como a produção caiu razoavelmente nos 45 minutos finais, a preocupação existe, mas ainda também é só começo de temporada e nem todos estão 100% fisicamente.
Foram tempos distintos, sim, mas Cássio salvou atrás quando foi preciso, mesmo que em alguns momentos tenha parecido arriscado atuar da forma como o time jogou no fim.
Mas deu certo, os três pontos foram conquistados e, mais que isso, a escalação, os atletas entrando no ritmo e jogando juntos, mostraram que, para os adversários, vai ser uma grande dor de cabeça caso o Corinthians jogue assim a maioria de seus compromissos.
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