Na próxima quarta-feira, o Corinthians vai fazer seu primeiro clássico na temporada 2022. O Timão vai receber o Santos, às 21h35, na Neo Química Arena, pela terceira rodada do Campeonato Paulista.
Apesar do ano estar apenas no começo, com jogadores ainda ganhando ritmo, a pressão externa sobre Sylvinho já existe e ficou evidente tanto pelas redes sociais quanto pelos protestos que aconteceram nas arquibancadas do Estádio Bruno José Daniel, no último domingo, após a vitória corintiana em cima do Santo André.
Logo em sua segunda entrevista coletiva após uma partida em 2022, o treinador precisou responder a um questionamento referente a manifestação de torcedores que não apoiam a continuidade do trabalho.
"Não muda nada, absolutamente nada. Nosso ambiente é muito saudável, nosso ambiente é muito bom, haja vista os atletas, e eu não pago atleta para dar entrevista, é o que ele veem. E eu fico muito feliz porque são atletas que conhecem treinadores, têm uma rodagem importante, muitos vencedores, e os caras dizem, estão dizendo. Eu não pago eles e ninguém. Sou uma pessoa que em breve vou completar meio século, construí minha vida com muito trabalho, muita dedicação. Volto a dizer, ganhei três Paulistas aqui, tive oportunidade de vencer Brasileiro, uma Copa do Brasil, mais de 270 jogos por esse clube. Não atrapalha nada. Tenho uma experiência, uma construção de carreira sólida, possibilidade de fazer uma Copa do Mundo, que é algo fora da curva. Defino: não atrapalha absolutamente nada", bradou o técnico.
O histórico de Sylvinho no Corinthians realmente mostra uma certa "casca grossa" para suportar momentos de tensão e pressão pelo resultado positivo.
Desde que assumiu o cargo, em maio de 2021, o ex-lateral-esquerdo passou por situações semelhantes a esta pelo menos quatro vezes, e sempre se saiu bem.