Depois de um ano e meio longe da torcida por conta da pandemia de Covid-19, o Corinthians sabia que contaria com a Neo Química Arena lotada quando o retorno do público aos estádios fosse permitido. Porém, mesmo com a demanda reprimida, a diretoria alvinegra optou por não subir o preço dos ingressos e tem cobrado valores acessíveis, que partem de R$ 40 (sócios-torcedores ainda têm desconto, que variam de 20% a 25%).



O resultado não poderia ser melhor: casa cheia e 100% de aproveitamento em Itaquera nos seis jogos com a presença de público.


Algumas destas vitórias, inclusive, como as diante de Chapecoense e Fortaleza, que vieram nos minutos finais, foram colocadas na conta da torcida por jogadores, comissão técnica e dirigentes.


Desde que foi autorizado a contar com a capacidade total da Arena, o Corinthians passou a contar com média de 39,4 mil torcedores por partida, atrás apenas do Atlético-MG, líder do Brasileirão.


O sucesso tem sido de público e também de renda. O clube já faturou mais de R$ 10 milhões com bilheteria.


A estratégia de não elevar o preço das entradas é vista como um sucesso e comemorada internamente pelo clube. Porém, isso pode mudar em 2022.


Com a iminente classificação para a Libertadores do ano que vem, a diretoria alvinegra estuda cobrar mais caro pelos ingressos, sobretudo de setores mais "nobres", como o Oeste e os camarotes. O entendimento é de que é justo majorar os valores numa competição mais importante, sem prejudicar os torcedores mais pobres, que frequentam os setores populares.


O Corinthians tem acordo verbal com a Caixa que lhe permite voltar a contar com receitas de bilheteria, algo que não ocorria desde 2014. Até então, os valores eram destinados ao fundo responsável pelo pagamento do financiamento da Arena.



Quarto colocado do Campeonato Brasileiro, o Timão ainda faz mais dois jogos em Itaquera em 2022: neste domingo, contra o Athletico, e no próximo, contra o Grêmio.

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