26/11/2021 08:51

[ANÁLISE] Corinthians paga caro por erros individuais e acaba derrotado no Castelão

Falhas de Cássio e João Pedro são determinantes, mas Timão tem outros problemas

[ANÁLISE] Corinthians paga caro por erros individuais e acaba derrotado no Castelão
É impossível analisar a derrota do Corinthians para o Ceará por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Castelão, sem levar em conta o peso de erros individuais para o resultado. A falha de Cássio, logo aos cinco minutos, mudou a estratégia e a postura das duas equipes, e o vacilo de João Pedro no lance do segundo gol foi uma ducha de água fria quando o Timão vivia seu melhor momento na partida.



Porém, o Corinthians estaria no lucro se os problemas se limitassem a uma ou outra atuação ruim de seus jogadores. É verdade que esta não foi das piores partidas da equipe como visitante neste Brasileirão, mas o Timão segue tendo duas caras, uma em casa, outra fora.


Se em Itaquera o Timão consegue se impor diante dos adversários e controlar partidas, longe de seus domínios a equipe sofre com apagões e mostra fragilidades.


Em oito partidas fora de casa no segundo turno do Brasileirão foram cinco derrotas e três empates, aproveitamento de apenas 12,5% dos pontos.


No duelo desta quinta-feira, Sylvinho teve de descansar os veteranos Fábio Santos e Renato Augusto e deu chances a Lucas Piton e Luan. O camisa 7 voltou a ser titular após três meses e mostrou dificuldades de se encaixar na equipe.


Diferentemente de Renato, Luan não tem como característica a iniciação de jogadas. É um meia que rende melhor próximo da área, no momento de definição. O Corinthians trocou peças, mas não a forma de atuar, e assim teve dificuldades na criação.


Mesmo assim, o Ceará recuou e deu campo para o Timão jogar, na tentativa de explorar contra-ataques que até apareceram, mas não foram aproveitados. A equipe de Tiago Nunes deixou claro desde o início que estava pra lá de satisfeita com o 1 a 0 e começou a fazer cera antes do que estamos habituados no futebol brasileiro - o primeiro tempo teve bola rolando em apenas 53% do tempo.


O Corinthians criava sobretudo pelo lado direito, com Gabriel Pereira inspirado, e terminou o primeiro tempo com mais posse de bola (55% x 45%) e finalizações (9 x 8). Poderia até ter empatado, se não fossem as boas defesas de João Ricardo.


Após um início morno de segundo tempo, o Corinthians cresceu após as substituições de Sylvinho. Não era de se esperar outra coisa com as entradas de Willian e Renato Augusto, não é mesmo?


O camisa 10 entrou na ponta esquerda, e Róger Guedes foi atuar mais centralizado. Com pontas jogando com os "pés invertidos", o Timão tinha poder de fogo, mas ainda faltava profundidade, chegadas à linha de fundo. Isso foi compensado com maior apoio dos laterais, que passaram a jogar muito mais no campo ofensivo.



Pressionando, o Corinthians chegou ao empate aos 36 minutos e, embalado, parecia ter força para virar e, enfim, encerrar o jejum como visitante. Porém, cinco minutos depois veio a desilusão. Bola perdida por Vitinho no meio, João Pedro estático na marcação e a "Lei do Ex" novamente aparecendo no gol de Yony González, que deixou o Timão em 2020 depois de apenas quatro jogos.



Graças à derrota do Fortaleza para o Santos, o Timão segue no G-4, mas com um jogo a mais do que o Bragantino, que está só um ponto atrás. Há pouco tempo para ajustes e recuperação antes do próximo compromisso, domingo, contra o Athletico. Dessa vez, pelo menos, a partida será em Itaquera.

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1038 visitas - Fonte: Globoesporte.com

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Marco Antônio     

Corinthians vem errando faz tempo individualmente falhou contra os Bambes,contra Atlético e contra o Flamengo os caras leva caneta e acha normal jogadores gamhando um fortuna w não joga nada.

Arnaldo Mohor     

Mais uma vez, o Cássio falhou logo aos 5 minutos de jogo. Será que já não passou da hora, de deixar o Cássio no banco e dar oportunidade ao goleiro reserva. Outra coisa, chama de volta para 2022 o Walter que, está emprestado para o Cuiabá. Acorda Silvinho, porque está caindo na sua conta.do

Julio Edson     

Precisamos de um treinador e o Cássio no banco.

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