É curioso e quase espantoso que a frustração tenha tocado tão fundo a alma corintiana pela derrota para o Flamengo. A Fiel sentiu-se tocada por ter visto, supostamente, a pior exibição do time no Brasileirão. Não foi. As escalações de Bruno Henrique, a partir do intervalo, e de Michael, aos 14 do segundo tempo, deram a Renato Gaúcho muito mais do que um time reserva, mas uma equipe forte. Empurrada pelo maior espetáculo da Terra, o Maracanã com a torcida rubro-negra.
Foi o Maraca cheio que empurrou Rodinei para a linha de fundo e para o cruzamento para o gol de Bruno Henrique aos 49 minutos do segundo tempo.
O contraponto é a sensação de ter um time mais forte pela vitória contra o Santos. Está mais forte, embora oscilante, porque alcançou um estilo de boa circulação de bola, mais forte quando Jô está bem, como finalizador. Neste caso, a falta de agressividade diminui. O Corinthians fica mais poderoso, também, quando tem 43 mil torcedores a empurrá-lo.
O time de Sylvinho perdeu, em parte, para a torcida do Flamengo. E ganhou, parcialmente, pela força de seu povo.
É um símbolo deste momento em que a torcida volta aos poucos para a arquibancada. Há dois anos, o Brasileirão teve, pela primeira vez na história, cinco clubes na trigésima rodada com média de 30 mil por jogo: Flamengo, Fortaleza, Corinthians, São Paulo e Palmeiras, nesta ordem. Ao final da temporada, três dos cinco tinham diminuído sua fidelidade, mas Flamengo e Fortaleza se mantinham. A pandemia tirou a chance de seguir crescendo, com o aprendizado dos planos de sócios torcedores.
Este retorno registra 61 mil atleticanos no Mineirão contra o Juventude, 48 mil rubro-negros no Maracanã, 43 mil corintianos contra o Santos, 35 mil palmeirenses contra o São Paulo. Dos quatro jogos citados com grandes plateias, três tiveram vencedores dos donos da casa. Não havia tanta gente no Beira Rio, onde 19 mil colorados presentes assistiram ao grande jogo da rodada, a derrota de 2 a 1 para o Flamengo.
As arquibancadas têm sido decisivas nas frustrações dos derrotados e nas alegrias dos vencedores, neste momento da temporada.
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A gente reconhece o quanto Jô foi importante na vitória do Corinthians diante do Santos,além do gol que fez,deu assistência pro 2° más,Corinthians precisa de um centroavante que evolua mais e que venha ser aquele centroavante goleador de arranque,talvez se Corinthians tivesse,estaria brigando pelo título e sem Jô talvez estaria la embaixo brigando pra não cair....em relação ao treinador,a gente reconhece que Sylvinho foi um grande lateral e que ajudou bastante o CORINTHIANS más como treinador não da mais pra continuar,infelizmente se permanecer no ano que vem,dificilmente vai melhorar.
Ganhar do Santos e o mesmo que bater em bêbado!