O domingo marca mais um embate entre Corinthians e Santos, desta vez válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clássico paulista também coloca frente a frente dois treinadores forjados no CT Joaquim Grava durante as passagens de Tite e Mano Menezes por lá. Hoje, às 16h (horário de Brasília), os ex-auxiliares de Tite Sylvinho e Fábio Carille se reencontram na Neo Química Arena em busca de afirmação em seus respectivos clubes.
Durante os anos de 2013 e 2014, os atuais técnicos de Corinthians e Santos se revezaram entre a montagem dos treinamentos, estudo do elenco, observação dos adversários e trabalhos de fundamentos e posicionamento da linha defensiva. Tanto com Tite como com Mano Menezes, Sylvinho e Carille foram peças importantes na comissão técnica do Alvinegro.
Como é habitual em alguns dos grandes clubes brasileiros, os auxiliares se alternavam entre as viagens com a delegação e eram os homens de confiança dos treinadores. Embora a carreira de técnico de Carille tenha sido marcada pelo trabalho de compactação defensiva (conhecimento absorvido no Corinthians) demonstrado em seus primeiros anos como treinador, a função também era desenvolvida por Sylvinho nos treinamentos.
Atualmente, o próprio Sylvinho é o único responsável pelas atividades voltadas exclusivamente aos defensores do Corinthians. Os exercícios de finalização, triangulação e infiltração passados aos meias e atacantes é função de Doriva no CT Joaquim Grava — o atual braço-direito do técnico do Corinthians.
A parceria entre eles acabou em 2015, quando Sylvinho deixou o Brasil para estudar por dois anos na Europa e também ser auxiliar de Roberto Mancini na Inter de MIlão, da Itália. Depois, o ex-lateral-esquerdo voltou a trabalhar com Tite e, inclusive, fez parte da comissão técnica da Seleção Brasileira durante a disputa da Copa do Mundo de 2018.
Já Carille permaneceu no Corinthians até ganhar a oportunidade de virar o treinador da equipe, em 2017, e logo em sua temporada de estreia faturar o Campeonato Paulista e o Brasileirão.
Mais de meia década depois, o clássico paulista os coloca frente a frente em jogo importantíssimo tanto para o Corinthians de Sylvinho como para o Santos de Carille. O Timão tenta entrar no G4 do Brasileirão, enquanto o Peixe quer se afastar de vez da possibilidade de rebaixamento e sonhar com a possibilidade de disputar uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem.
Na carreira dos treinadores, o clássico também representa a possibilidade de afirmação em seus respectivos clubes. Diariamente, Sylvinho tem sua demissão colocada em pauta por torcedores e conselheiros do Corinthians. Na Baixada Santista, o nome de Fábio Carille é constantemente colocado sob dúvida e seu trabalho é reprovado por parte considerável da torcida.
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