A Federação Paulista de Futebol comemora internamente o que considera um sucesso no novo modelo de venda de direitos de TV do Estadual. O blog ouviu de dirigentes que o valor total dos negócios representa um crescimento de quase 30% nas receitas médias anuais, em comparação com o valor médio do contrato com a Globo, no ciclo dos últimos seis anos.
O próprio site da emissora publicou reportagem em outubro afirmando que pagou R$ 225 milhões pelo ano de 2021. Os contratos atuais, no entanto, têm formatos distintos porque incluem números de jogos diferentes com exclusividade e ainda podem contar com a transmissão de outros campeonatos da entidade como feminino, sub-20 e divisões inferiores. Até aqui, os parceiros para o Paulistão são a Record, a HBO Max e o Youtube.
Há, ainda, a possibilidade de a Globo comprar os direitos para a transmissão em pay-per-view. O Estadual seria fundamental para o Premiere continuar com jogos relevantes durante a pausa do Nacional no calendário. Já não há acordo com torneios de outras praças.
Na comparação com outros Estaduais, o Paulistão é absurdamente mais rentável. O Carioca, que tradicionalmente sempre foi o principal "concorrente" do torneio dos times de São Paulo, tem contrato de TV aberta com a Record por R$ 15 milhões como já mostrou o colunista do UOL Rodrigo Mattos.
O crescimento é fruto de uma parceria da FPF com a agência LiveMode que começou em 2018 e passou a ser tendência para as próximas negociações de direitos de TV, especialmente com a Lei do Mandante. A Copa do Brasil e as séries B e C têm seus contratos encerrados em 2022. Na Série A, algumas equipes como o Athletico e o Palmeiras já podem usufruir da mudança a partir do ano que vem.
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