25/9/2021 11:53

Inspirado em Ricardinho no Corinthians, Giuliano foi descoberto pelo irmão do ídolo

Rodrigo Pozzi conta ao ge sobre os primeiros passos do meia no futebol: "Acima da média"

Inspirado em Ricardinho no Corinthians, Giuliano foi descoberto pelo irmão do ídolo
Ricardinho, ex-jogador do Corinthians e atualmente comentarista da Globo, é o ídolo de Giuliano. E uma das inspirações do camisa 11 do Timão para o clássico deste sábado, contra o rival Palmeiras, às 19h, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. Mas a ligação entre eles vai além da admiração de fã.



Foi Rodrigo Pozzi, irmão de Ricardinho, o responsável por descobrir o talento do jogador do Corinthians na infância e o indicar para as categorias de base do Paraná Clube. Tudo por causa de outro irmão, o de Giuliano. Everton pegava carona todos os dias com aquele que seria o "olheiro" do caçula para ir aos treinos de futsal e campo do time de Curitiba.


– Eu trabalho com base desde 1997. De 1999 em diante, o irmão mais velho do Giuliano era meu atleta no Paraná. Eu era técnico do campo e do futsal. Eram duas sedes diferentes, levava os meninos de carro de um lado para outro. Foi nessa época que o conheci. O vi num campo de areia. Indiquei ao Paraná, para que passasse a treinar por lá. Ele começou bem novo, não como meu atleta. Depois, fomos trabalhar juntos no futsal e no campo. Foram uns cinco anos com o Giuliano, até o sub-15 – disse Rodrigo Pozzi, em entrevista ao ge.



Corintiano, Giuliano ainda estava nas categorias de base do Paraná Clube quando o ídolo Ricardinho passou pelo Timão. Nas duas vezes. A primeira de 1998 a 2002. E a segunda em 2006.

– Sempre gostei muito do Ricardinho como jogador e também como pessoa. E uma coincidência: na mesma época em que ele jogava no Corinthians, o irmão dele, Rodrigo, foi meu treinador no Paraná. Tinha toda essa identificação. Sempre os cito como referências. Ricardinho foi um jogador excepcional. E também como pessoa. O conheci e gostei da forma como ele é – contou Giuliano.


Titular em todos os jogos do Corinthians desde que chegou, o meia tem impressionado a comissão técnica por sua regularidade. Algo que o acompanha desde as categorias de base, segundo Rodrigo. Para o irmão de Ricardinho, o sucesso não é surpresa. É apenas consequência.

– Giuliano sempre foi muito acima da média. Quando tinha oito anos, já desequilibrava. Era mais rápido do que os outros. Continuou sobrando no sub-15. Conforme fosse passando o tempo ou aumentando a dificuldade, ele sempre estava um passo à frente. Chamava a atenção. Muito concentrado. Desde pequeno, muito determinado – disse o técnico.

– Era uma diversão com seriedade, sempre se dedicou muito. A gente percebia que provavelmente o caminho seria esse de sucesso. Inteligente para jogar. Fora do ambiente esportivo, também tinha ferramentas para chegar onde quisesse. Para mim, não causa surpresa hoje estar no Corinthians – detalhou Rodrigo Pozzi.

Giuliano e Ricardinho se conheceram anos mais tarde. Curiosamente, os dois treinaram juntos na mesma academia em Curitiba quando o meia retornou da Turquia, há pouco tempo, antes de acertar sua ida ao Corinthians.


Inter quase "rouba" promessa
E essa qualidade do camisa 11 do Corinthians desde pequeno quase o tirou do Paraná de maneira precoce. Em um torneio da CBF, em Londrina, no Paraná, pelo sub-15, a equipe terminou como vice-campeã brasileira e por pouco não ficou sem Giuliano.


Culpa do Internacional, clube que o contrataria anos mais tarde, em 2009, onde o meia venceria também a Libertadores da América em 2010, ficando marcado na história, começando a construir uma trajetória consolidada no futebol profissional. Na época, Giuliano era meia-esquerda.

– O Inter queria levar ele embora direto de Londrina para Porto Alegre. E naquela época não tinha um tipo de contrato de formação. Só a partir dos 16 anos. Eu reportei ao Paraná, que passou a dar uma ajuda ainda maior, aconteceu muita coisa boa para a família dele. Era uma família humilde, precisava muito das coisas. Giuliano não foi para o Inter naquele momento, mas depois foi comprado. Os caras não tiraram o olho dele – completou Rodrigo.



– O Inter não desistiu, ficou atrás dele. Na primeira chance, veio e comprou. Poderia ter saído de graça, mas não saiu. Conhecia bem a índole dele, a gente era muito próximo.


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