19/9/2021 08:29

Em busca de repetir sucesso do passado, Corinthians estreia quarteto ofensivo neste domingo (19)

Em busca de repetir sucesso do passado, Corinthians estreia quarteto ofensivo neste domingo (19)
A expressão déjà-vu, que em tradução literal do francês significa "já visto", é a explicação de uma reação do cérebro de algumas pessoas, levando-as crer que já vivenciaram uma certa situação, ficando com a sensação de que já experimentaram aquela sensação anteriormente. Quando entrar no gramado da Neo Química Arena, neste domingo (19), às 18h15, para enfrentar o América-MG, em jogo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians espera ter seu déjà-vu particular. Com a possibilidade de escalar pela primeira vez juntos Giuliano, Renato Augusto, Willian e Roger Guedes, o Timão recorre ao poder ofensivo que marcou alguns dos times históricos do clube.



Talvez a linha ofensiva que mais faça os torcedores alvinegros suspirar de saudade é a que levou o Corinthians ao maior título de sua história. Em 1999 o time era o então campeão brasileiro, mas a incessante busca pelo título da Libertadores fez o clube, que já tinha um ótimo elenco, ir atrás de Luizão.


A aposta se mostrou acertada. A estreia dele contra o Gama foi inesquecível. Luizão marcou todos os gols da vitória por 4 a 2. Dias depois, ele voltaria a marcar, na primeira vez em que dividiu o gramado com Marcelinho Carioca, Ricardinho e Edílson, mas saiu de campo em uma derrota por 2 a 1 para o Independiente-ARG, pela Copa Mercosul de 99.


No mesmo ano, porém, os quatro fariam do Corinthians o melhor ataque do Brasileirão, com 61 gols em 29 jogos. Na segunda partida do playoff final de três jogos contra o Atlético-MG, que ficou com o vice-campeonato, Luizão marcou duas vezes, o que deu ao Corinthians a vantagem do empate no terceiro confronto entre as equipes. O 0 a 0 no último jogo garantiu o bicampeonato nacional para o clube paulista.


Os 76 gols marcados por Luizão em 109 jogados traduzem a eficiência daquele quarteto, mas que também sabia dar espetáculo, como quando Edílson meteu um "rolinho" em Karembeu, do Real Madrid, e anotou o gol antológico diante dos espanhóis no empate em 2 a 2 no Mundial de 2000, que seria conquistado pela equipe dias depois.


Na tentativa de repetir o brilho do esquadrão alvinegro de 98 a 2000, em 2005 o Corinthians — turbinado pelo dinheiro da parceria com a MSI —, repatriou da Europa os jovens Roger Flores e Carlos Alberto, dois promissores meias na época, e foi até a Argentina contratar Carlitos Tevez. Para completar o setor ofensivo, o clube tirou Nilmar do Lyon, da França. A Libertadores mais uma vez não veio, mas no cenário nacional, não teve quem superasse o clube de Parque São Jorge.


O conservadorismo de Márcio Bittencourt e Antônio Lopes, os dois técnicos da campanha vitoriosa do Brasileirão daquele ano, impediu que os quatro fossem escalados juntos. Nilmar, o último contratado, estreou em setembro daquele ano, e marcou gol diante do São Paulo, no Morumbi. Só que o rival virou o jogo no fim e venceu por 3 a 2. Porém, esta foi uma das 11 partidas anuladas daquele torneio. O árbitro Edílson Pereira de Carvalho confessou fazer parte de um esquema de manipulação de resultados, conhecido como Máfia do Apito. Os 11 jogos tiveram de ser refeitos.


Ao fim dos 42 jogos daquela competição, o Corinthians contou com o poder ofensivo de seus meias e atacantes para alcançar 81 pontos e sagrar-se campeão. O time marcou 87 gols e superou todos os concorrentes para ter o ataque mais efetivo do torneio. Tevez foi o vice-artilheiro, com 20 gols.


Obsessão corinthiana, a taça da Libertadores enfim foi parar no Parque São Jorge. Após o título inédito em 2012, o clube se viu na necessidade de contratar um atacante que pudesse tomar conta das áreas adversárias. O escolhido foi Paolo Guerrero, que estreou pelo Timão em 25 de julho, no 2 a 0 sobre o Cruzeiro. A primeira partida como titular aconteceu dias depois, em agosto, no empate em 1 a 1 diante do Atlético-GO, em casa. Guerrero teve a companhia de Romarinho e Jorge Henrique.


Preocupado em dar ritmo de jogo ao maior número de jogadores possível, Tite acabou por rodar bastante o elenco alvinegro naquele segundo semestre. O ataque teve Romarinho, Jorge Henrique, Martínez, Emerson Sheik, Guerrero, entre outros.


Pouco a pouco o treinador preparava Guerrero para que ele pudesse ter seu desempenho máximo quando o time mais precisava. No Mundial, o camisa 9 anotou dois gols, o suficiente para duas vitórias de 1 a 0 sobre Al Ahly, do Egito, e Chelsea, da Inglaterra. Depois disso foi só comemorar o segundo mundial da história alvinegra.


Só que Tite passou por uma turbulência e após receber o pejorativo apelido de "Empatite", pela quantidade de empates do time no Brasileiro de 2013, ele deixou o comando do Corinthians.


Repaginado, ele voltou ao clube em 2015, disposto a reescrever seu legado no Corinthians. Antes um defensor ferrenho do combo organização defensiva mais contra-ataque rápido, Tite armou em 2015 um time leve, que praticamente voou sozinho no segundo turno do Brasileiro daquele ano.


A equipe teve um crescimento de desempenho quando o treinador resolveu firmar entre os titulares o quarteto formado por Renato Augusto e Jadson na criação de jogadas, Malcom pelos lados para aproveitar a explosão de velocidade que ele gerava, e o faro artilheiro de Vagner Love.


Do dia 9 de julho, quando escalou os quatro juntos, e venceu por 2 a 0 o Athetico-PR, o Corinthians enfileirou uma sequência de 16 jogos sem perder no Campeonato Brasileiro, com 12 vitórias. Embora tenha perdido duas vezes para o Santos, o que causou a eliminação do Timão daquela Copa do Brasil, no Brasileirão o Corinthians só seria derrotado em 16 de setembro, quando perdeu por 2 a 1 para o Internacional por 2 a 1.


Mas foi somente um percalço para o time, que acabou marcando 71 gols naquele torneio, sofrendo apenas 31 gols em 38 jogos. Se a artilharia foi parar nas mãos de Ricardo Oliveira, que balançou as redes 20 vezes pelo Santos, o Timão soube diversificar seus gols. Jadson marcou 13 gols; Love, 12; Renato Augusto e Malcom, cinco cada um. O resultado, óbvio, aconteceu, e o Corinthians levantou seu sexto título Brasileiro ao fim daquele ano.


Independentemente de escalar desde o início ou não o quarteto formado por Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian, o técnico Sylvinho quer manter a sequência positiva da equipe.


Desde que Giuliano, o primeiro reforço contratado e também o primeiro a estrear, o Corinthians não sabe o que é perder no Brasileirão. São três vitórias, sobre Ceará, Athletico-PR e Grêmio, e três empates com Santos, Juventude e Atlético-GO.



Para isso terá de superar um adversário embalado por duas vitórias seguidas. Com 21 pontos, o América-MG tenta sair da zona de rebaixamento. Além de um adversário com fome pela vitória, o Timão reencontra neste domingo o técnico Vágner Mancini, que comandou o Corinthians em 2020 e em 2021, e foi substituído por Sylvinho antes do início do Brasileirão.

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