Será preciso paciência. Parecia que a simples chegada dos reforços já faria do Corinthians uma potência, uma máquina capaz de bater de frente com o líder Atlético-MG, hoje 13 pontos à frente do Timão. Não foi o que se viu no domingo.
O empate por 1 a 1 contra o Atlético-GO num jogo morno mostrou duas coisas. A primeira é que tudo é um processo. Até que o time encaixe com os jogadores em sua plenitude física, muitos dias de treinamento serão necessários. A outra é que, às vezes, "o quarteto mágico" não estará completo.
Diante do Dragão, Renato Augusto foi baixa por dores musculares, e Willian foi vetado pela Anvisa por conta da quarentena não executada na chegada do Reio Unido. Dois jogadores de quem se espera muito, que mudarão o status do time quando estiverem em sua plenitude. Até lá, haverá percalços.
Mas mesmo fazendo uma partida burocrática e sofrendo com o calor, o Corinthians quase venceu em Goiânia.
Após fazer 1 a 0 com gol de Gabriel Pereira aos 14 minutos do segundo tempo, a equipe cozinhou o galo nos minutos finais. E foi castigada no fim.
O gol de empate do Atlético-GO, marcado por Zé Roberto após cobrança de uma falta boba cometida por Marquinhos, foi bastante questionado pelo Timão. O lance, analisado pelo VAR, foi confirmado, mesmo com a posição de impedimento de Brian Montenegro, que teve participação indireta.
O jogo
O Corinthians foi a campo com o seu 4-1-4-1 com algumas novidades. Atrás, Raul Gustavo substituiu Gil (suspenso) e foi bem em quase todo o jogo, exceto quando deu vacilada que exigiu recuperação do colega João Victor, que salvou em cima da linha, no segundo tempo.
Sem Jô, Róger Guedes atuou como atacante de referência. A atuação do camisa 123 não foi destaque. Cercado dos zagueiros pelo meio, ele se movimentou bastante, ajudou na fase de construção, mas quase nunca chegou para finalizar. Na única chance, em cruzamento de Fagner, cabeceou para fora.
Giuliano, outro reforço do Timão de Sylvinho, também não teve noite de protagonismo. Ele ajudou Roni e Gabriel nos duelos pelo centro e tentou fazer a bola rodar, mas ficou preso na marcação e não teve nenhuma finalização. Gustavo Mosquito, em fase irregular, também errou muitos lances.
O grande nome do Corinthians foi Gabriel Pereira. Aos 20 anos, ele começou pelo lado esquerdo e depois foi puxado para o direito para apostar em jogadas individuais. No primeiro tempo, serviu Mosquito em cruzamento da direita. No segundo, fez jogada individual e abriu o marcador.
Sem grande volume, o Corinthians terminou o jogo com seis finalizações, três em cada tempo. O Dragão, que levou o pontinho no fim, somou o dobro (12), dez delas na etapa final. Isso se intensificou após o gol, quando o Timão praticamente sentou no placar e não conseguiu voltar a agredir.
Du Queiroz, Vitinho, Xavier, Marquinhos e Araos entraram nas vagas de Fagner (contratura no pescoço), Roni (trauma no joelho), Gustavo Mosquito, Gabriel Pereira e Giuliano. Mas o cenário pouco se alterou.
Irritados, Sylvinho e os jogadores colocaram a culpa dos pontos perdidos na arbitragem. Não foi, porém, um jogo em que o Corinthians foi superior a ponto de se dizer que o empate foi injusto. Pouco antes, Cássio havia feito uma grande defesa.
Pela quarta vez em 2021, o Dragão parou o Corinthians, com duas vitórias e dois empates. Uma pedra no sapato que impediu a escalada corintiana. Sem perder há seis jogos (três vitórias e três empates), o Timão vive dias tranquilos para engolir o resultado e se preparar para o próximo desafio.
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Não tem jeito o da lua não vai aprender nunca.cassio agarra bem,mas em vezde dar um passo pra frente ele da um passo trás.como jogar a bola pra escanteio se ele da dentro do gol ??
Porque só os treinadores dó Corinthians são retranqueiro, medroso, alguém me explica?
Porque esse cara ñ aprende c ô Renato Gaúcho, faz gol ê contínua atacando.
Com esse técnico ai ,haja paciência, só no Corinthians mesmo...
Sem comentários só por Deus