O Corinthians vai ter que caprichar na tal engenharia financeira para manter em dia a folha salarial que, apesar da redução em dezembro passado, vai ultrapassar a marca de R$ 10 milhões por mês. Mas é inegável que nenhum outro clube brasileiro fez uma janela tão forte quanto o Timão.



Afinal, foram quatro contratações de jogadores que dificilmente não serão titulares. Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian têm potencial para transformar um time de meio de tabela em um concorrente forte ao menos na busca por uma vaga na Libertadores.


No papel, eles se juntam a um elenco que já tinha uma defesa consolidada, com Cássio, Fagner, Gil, Fábio Santos e a revelação João Victor. O Timão foi ao mercado e, pelo menos teoricamente, resolveu as carências na criação e no setor ofensivo.


Sem mecenas e ainda com uma enorme dívida de curto prazo, sobram dúvidas sobre como o clube manterá este novo time nos próximos meses, na contramão do discurso de austeridade pregado pelo presidente Duilio Monteiro Alves.



O exemplo recente do Cruzeiro é a prova de que gigantes também podem desmoronar diante de graves erros de gestão. Mas a aposta agora é que um time realmente qualificado possa atrair mais patrocinadores, premiações em torneios e casa cheia assim que as arquibancadas novamente forem liberadas. O futuro é uma incógnita, mas o Brasileirão ganhou um novo protagonista.

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