67 anos atrás, Corinthians conquistava seu terceiro título do Torneio Rio-São Paulo
Em estreia de lendário técnico Oswaldo Brandão, alvinegro venceu título interestadual derrotando arquirrival em uma das melhores fases corinthianas da história
O Corinthians viveu um dia histórico há exatos 67 anos. No dia 10 de julho de 1954, a equipe alvinegra entrou em campo para enfrentar o Palmeiras na que foi a decisão do Torneio Rio-São Paulo. No estádio do Pacaembu, a equipe alvinegra venceu pelo placar de 1 a 0 e conquistou o terceiro título na competição. A ocasião marcou o jogo de estreia de um dos maiores técnicos da história, Oswaldo Brandão.
O torneio foi disputado em pontos corridos, e a rodada contra o maior rival foi a última daquele turno. A vitória levou o Timão a 14 pontos e assegurou a liderança do torneio, uma vez que o Fluminense, líder até a última rodada, perdeu o clássico Vasco e ficou na segunda colocação com 13 pontos.
No Derby contra o Palmeiras, o time comandado por Oswaldo Brandão estava escalado com: Cabeção; Homero, Olavo, Idário e Goiano; Roberto, Luizinho, Cláudio e Simão; Paulo e Nardo. O autor do gol do título, aos 29 minutos do primeiro tempo, foi justamente o maior artilheiro da história do Corinthians, o ponta direita Cláudio.
Início de Oswaldo Brandão
O título contra o Palmeiras foi o terceiro de um Torneio Rio-São Paulo da história do Corinthians – as outras quatro conquistas aconteceram nos anos de 1950, 1953, 1966 e 2002. Mais do que isso, marcou a primeira partida de Oswaldo Brandão, técnico que veio a ser o que mais comandou o clube.
Oswaldo Brandão chegou ao Coringão em 1954 e, em sua primeira passagem, venceu o Rio-São Paulo e o Paulistão do IV Centenário naquele mesmo ano. Depois, viveu um jejum de três temporadas, deixando a equipe em 1958. Depois, treinou outras equipes e retornou em 1964, permanecendo até 1966 e novamente em 1968.
Brandão ainda colocaria o seu nome na história ao ser o técnico que tirou o Timão da fila: ele voltou ao clube em 1977 e levantou o título do Paulistão em 13 de outubro daquele ano, no gol de Basílio que deu a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta. Só isso já seria suficiente para ficar eternizado como atleta do clube, mas ainda teve uma quinta passagem entre 1980 e 1981, totalizando 436 jogos à frente do clube – o segundo é Tite, com 378 partidas.
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