A partida contra a Chapecoense na noite desta quinta-feira marca o 12º jogo de Sylvinho no comando técnico do Corinthians. O número será alcançado em surreais 44 dias de trabalho. A média de um confronto a cada três dias impossibilita maiores cobranças sobre a evolução do time, mas já deu pra entender quais são as ideias dele. E de quebra saber que tem as mesmas aflições vividas pelos últimos treinadores do clube.
A começar pela parte extra-campo. O Timão segue com problemas financeiros para encorpar o elenco e trazer nomes que possam fazer a diferença no setor ofensivo. Se os constantes atrasos salariais parecem não acontecer mais, a falta de peças mais contundentes na hora de balançar as redes rivais permeia muito da avaliação do time em campo. Falta esse potencial!
Jô é o homem-gol do Corinthians hoje. Longe de seu melhor momento da carreira, segue sendo a principal opção para o comando do ataque. Faltam, porém, peças que possam complementá-lo ou motivar uma disputa de fato por posição. Cauê e Felipe Augusto são muito jovens. Precisam se desenvolver para alcançar esta condição. Léo Natel e Luan podem ser usados em situações muito específicas na função. Não são confiáveis.
Sylvinho prega um estilo de ''ataque posicional''. Cada jogador precisa ocupar um setor específico quando a equipe está atacando e se mexer dentro daquele espaço. A ideia é gerar uma ocupação eficiente do campo de ataque, fazer a bola circular com naturalidade e a partir daí buscar as interações naturais entre os atletas.
Partindo do 4-1-4-1, é natural vermos os pontas sempre bem abertos. Aguardando a chegada da bola para jogadas de 1x1 e ''espaçando'' a linha de defesa adversária. Esse posicionamento cria as lacunas de infiltração dos meias corintianos. Gabriel, Vitinho e Roni são os mais utilizados na função, e atacam constantemente o espaço entre zagueiros e laterais dos adversários. O problema é a contundência para fazerem isso e a qualidade na definição ou último passe por parte deles.
Novamente se esbarra na pouca letalidade do sistema ofensivo do Timão. Vitinho e Roni têm mais costume de executar esse tipo de jogada, mas também são jogadores em desenvolvimento. No mundo ideal, não seriam titulares do Corinthians hoje. Gabriel até fez gol assim, mas não possui regularidade pra isso. Não é exatamente um jogador desta função.
O homem mais agudo do ataque paulista é Gustavo Silva, o Mosquito. Dos pés dele saem as principais jogadas pelo lado direito. Mateus Vital vem melhorando, mas encontrou dificuldades nos primeiros jogos com Sylvinho para ocupar o flanco esquerdo e ter participações efetivas quando a bola chegasse. Com Mancini, tinha mais liberdade para circular por dentro.
Cantillo tem circulado bem a bola na zona de articulação das jogadas. Além dos meias, que também trabalham neste setor, tem a ótima companhia dos experientes Fagner e Fabio Santos, que auxiliam bastante e são corresponsáveis de um dado importante. A troca de passes do Corinthians é a mais rápida do Brasileirão. São 15 passes em média por minuto de posse de bola, acima de todos os outros times. O problema tem sido transformar isso em agressividade e gols.
Mesmo sendo apenas o 11º time em posse de bola na competição, a equipe de Sylvinho circula com velocidade, mas com pouca presença efetiva no terço final do campo. A média de gols marcados é a sexta pior, assim como o número de toques dentro da área rival. Falta profundidade e o Corinthians acaba sendo o time que mais perde bolas na competição. Roda com desenvoltura até a intermediária adversária, mas não encontra formas de ''furar'' e perde a posse.
Esperar algo muito diferente de Sylvinho com o material humano que tem em mãos pode ser um erro, assim como também foi com Vagner Mancini. O time é competitivo defensivamente. Tem a menor média de gols sofridos da competição e terá de se apoiar nisso, pelo menos por enquanto, para pontuar e tentar alcançar a classificação para alguma competição internacional.
Parceiro como você pode falar do FELIPE e do CAUÊ se até agora não jogaram nem noventa minutos descordo de você agora LUAN, LEO NATEL os caras tiveram oportunidade de mais e esses jovens não jogaram nada e quando entram e no final da partida aí fica dificil agora esses jovens tem qualidade se não,eztavam representando a seleção cabe ao treinador dar mais oportunidade para eles pois LEO NATEL e LUAN já tiveram as suas chances .
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Parceiro como você pode falar do FELIPE e do CAUÊ se até agora não jogaram nem noventa minutos descordo de você agora LUAN, LEO NATEL os caras tiveram oportunidade de mais e esses jovens não jogaram nada e quando entram e no final da partida aí fica dificil agora esses jovens tem qualidade se não,eztavam representando a seleção cabe ao treinador dar mais oportunidade para eles pois LEO NATEL e LUAN já tiveram as suas chances .