Sem clube desde abril, quando deixou o Kashima Antlers, do Japão, Antônio Carlos Zago é mais um nome disponível no intenso mercado de técnicos do futebol brasileiro. Aos 52 anos, o treinador busca nova chance no Brasil após ser um dos pilares do projeto do Red Bull Bragantino, atual líder do Brasileirão.



No interior do Mato Grosso do Sul, onde passa férias enquanto espera uma proposta, Zago conversou com o ge sobre a passagem pelo Japão, o trabalho no Bragantino, a relação de treinadores estrangeiros no Brasil e a revelação de uma sondagem recente do Corinthians.


"Apenas sondagem. Não teve nenhum papo direto. Algumas pessoas falando, outras que conheço buscando informação. Acabaram optando pelo Sylvinho, espero que ele possa fazer um bom trabalho no Corinthians", revelou Zago.


Zagueiro de sucesso entre os anos 1990 e 2000, com destaque nos grandes clubes de São Paulo, futebol italiano e seleção brasileira, Zago passou a se dedicar como treinador a partir de 2009, quando assumiu o São Caetano. Desde então, comandou Palmeiras, Vila Nova, Audax, Fortaleza, Juventude, Internacional e Bragantino, onde fez sucesso ao levar o time de Bragança Paulista à Série A do Campeonato Brasileiro.


Logo após o título da Série B, Zago decidiu não renovar o contrato e aceitar uma proposta do Kashima Antlers, onde ficou 16 meses até ser demitido em abril deste ano.



"Acredito que foi um trabalho muito proveitoso e bem feito. Peguei o Kashima em uma situação difícil, reformulação de elenco e era isso que eles queriam que eu fizesse. Tivemos todo esse problema da pandemia, mas a equipe fez um campeonato dentro daquilo que se esperava. Neste ano tivemos dificuldades, porque os jogadores brasileiros não conseguiram entrar inicialmente, acabou havendo um mal entendido e acabei saindo", analisou.

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