Logo depois de ser eliminado da semifinal do Campeonato Paulista, o Corinthians decidiu que era hora de trocar de treinador. Após demitir Vagner Mancini, o Alvinegro mirou Renato Gaúcho, que havia deixado o Grêmio. Mas o sonho de contar com o técnico campeão da Libertadores pelo time gaúcho foi ceifado após Portaluppi recusar comandar o Timão.
O Corinthians então elegeu como alvo o uruguaio Diego Aguirre. E quando Corinthians x Internacional entrarem em campo na noite deste sábado (3), na neo Química Arena, às 21h, em partida válida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão vai enfrentar o técnico que gostaria de ter comandando sua equipe.
O nome fazia sentido por diversos motivos. Aguirre conhece o futebol brasileiro desde os anos 90, quando ainda era jogador e atuou por São Paulo e Internacional. Anos depois, treinou o Colorado, o Atlético-MG e o Tricolor do Morumbi.
Além disso, a escolha por Aguirre representava ter um técnico que tenha o modelo de jogo mais adotado pelos times do Corinthians na última década: marcação forte, intensidade, retomada de bola no campo de ataque e agressividade na hora de buscar o gol adversário.
Após alguns dias de negociação, Aguirre anunciou que não seria o técnico do Corinthians. Entre os motivos estava o fato de o treinador não conhecer o clube paulista, o que na visão dele demandaria mais tempo para que o trabalho pudesse render frutos. Além da necessidade de reforços, que dificultaria ainda mais o início de sua jornada no Parque São Jorge, sempre permeada por pressão da torcida.
Um dia depois de ouvir a recusa de Aguirre, o Corinthians foi se reconectar com sua história, e trouxe Sylvinho para comandar a equipe. Ex-lateral esquerdo do clube, Sylvinho integrou as comissões técnicas de Mano Menezes e Tite no Corinthians. A escolha era uma tentativa de resgatar os melhores momentos vividos na década.
Duas semanas depois de fechar as portas para o Timão, Aguirre acertou sua volta ao Internacional, seis anos após ser demitido. A opção pelo Colorado era óbvia: No Sul, Aguirre se sente em casa por já ter comandado o Internacional e também pela proximidade com o Uruguai, seu país natal. Para se ter uma ideia, um dia após ser anunciado, ele pegou a estrada ao lado do preparador físico Fernando Piñatares, e percorreram de carro a distância entre Montevidéu e Porto Alegre, tudo isso para chegar a tempo de assistir o jogo contra o Ceará, pela 5ª rodada do Brasileirão.
Escolhido depois da tentativa frustrada por Aguirre, Sylvinho não teve vida fácil à frente do Corinthians. Até aqui, são dez partidas pelo Timão, com duas vitórias, cinco empates e três derrotas. Pesa também o fato de a equipe paulista já ter dado adeus à Copa do Brasil, após ser eliminada pelo Atlético-GO.
Mesmo com pouco tempo de trabalho, Sylvinho parece ter conseguido resolver os problemas defensivos da equipe. O Alvinegro não perde há quatro jogos, mas só venceu um desses jogos, com três empates. Tomou apenas seis gols em oito jogos, mostrando a consistência que caracterizou as equipes campeãs do Corinthians nos últimos anos.
O problema está no setor de criação. Em oito partidas, a equipe comandada por Sylvinho balançou as redes adversárias apenas seis vezes. Uma média de 0,75 gol por jogo. É a pior média do Timão se considerados os últimos cinco torneios, com a mesma quantidade de jogos. Dados do Sofascore mostram que o time chuta oito vezes em média neste Brasileirão, mas acerta apenas três arremates no alvo.
As duas equipes buscam recuperação no Brasileirão, já que ocupam a parte debaixo da tabela do torneio. O Alvinegro está na 11ª colocação, com 10 pontos, enquanto o Colorado está em 14º, com nove.
Apesar de ainda não poder contar com o goleiro Caíque França, em recuperação de cirurgia para correção de hérnia, Ruan Oliveira e Gustavo Mantuan, que estão em transição física do departamento médico para os gramados, Sylvinho terá o retorno de Araos. O meia chileno cumpriu a suspensão no clássico diante do São Paulo, e está de volta.
Como fator motivacional, o Corinthians aposta na freguesia do adversário. Desde que a Neo Química Arena foi inaugurada em 2014, foram sete confrontos contra o Internacional, com quatro vitórias alvinegras e três empates. No retrospecto geral do confronto, o Corinthians soma 32 vitórias, contra 23 do time gaúcho. Curiosamente, o empate é o resultado que mais aconteceu no confronto. Em 35 oportunidades as equipes saíram de campo sem vencedor.
#corinthians #timao #alvinegro #brasileirao #internacional #aguirre
TEM QUE GANHAR HOJE ! SÓ VITÓRIA INTERESSA.
Tudo mundo reclama do sylvinho mds pelo menos e ta fazendo o time não peder e não tomar gols
Sempre quis o Abel Braga no Corinthians, más não se compara o Aguirre com o Silvinho, o Aguirre é experiente e cheio de títulos, o Silvinho é uma criança perto dele, nunca vai passar de aluno retranqueiro!