A decisão tomada pelo Corinthians em rescindir o contrato de Danilo Avelar após episódio de racismo ainda reverbera no clube. Os bastidores da decisão incluem os patrocinadores do clube.
Há o entendimento no Timão de que qualquer decisão "mais amena" contra o jogador poderia gerar um prejuízo de grandes proporções na imagem do clube e nos contratos de patrocínio, devido à grande repercussão do caso nas redes sociais.
Nas reuniões, o impacto negativo da insistência do Santos em contratar Robinho, atacante condenado por estupro na Itália, foi citado. À época, no ano passado, patrocinadores chegaram a romper contrato vigente com o clube para proteger a própria imagem.
Assim, o Corinthians entendeu que a médio prazo seria melhor preservar a própria imagem do que arcar com o ônus de "bancar" Avelar após o episódio de racismo em uma live do jogo CS:GO.
O ge procurou cinco patrocinadores do Corinthians (Nike, Hypera Pharma, Midea, Banco BMG e Guaraná Poty) antes da decisão do clube de rescindir o vínculo com Danilo Avelar. Todos, em nota, repudiaram qualquer ato de racismo.
Dos citados, a Hypera ressaltou ter procurado o clube assim que tomou conhecimento do episódio para cobrar providências. É ela quem dá nome à Arena de Neo Química.
Em conversas com o clube, um dos principais patrocinadores do Corinthians afirmou que não poderia ser associado de forma alguma a casos de racismo. Segundo a empresa, isso teria potencial de criar uma inédita rejeição à marca, algo que jamais havia sido detectado em suas pesquisas.
Há o entendimento de que o Corinthians poderia perder mais do que já perderá ao rescindir o contrato.
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Vai embora pé de rato que ganha muito , demais!
Eu tô repetindo isso a dois dias... O imbecil que passa pano acha que só a diretoria do clube e a Gaviões tem peso nesse tipo de decisão. Pronto, leu que nenhum patrocinador compactua com esse tipo de atitude?