Enquanto muitos torcedores do Corinthians sonham com a contratação de reforços que subam o nível técnico do time em 2021, a diretoria tem preocupações mais imediatas com assuntos fora do futebol. Uma delas é a regularização do clube no Profut.



Criado em 2015 no governo Dilma Rousseff, o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro permite o parcelamento de impostos devidos à União em até 20 anos com redução de 70% das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais.


O Corinthians não pagou as duas primeiras parcelas de 2021: a de janeiro, que venceu em fevereiro, e a de fevereiro, que venceu em março. A de março vence nesta sexta-feira, no último dia de abril.


O valor das parcelas gira em torno de R$ 1 milhão por mês. O clube, porém, corre para evitar que o atraso chegue a três meses no exercício de 2021, o que aumenta o risco de uma exclusão (veja mais abaixo sobre as medidas adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro em relação ao Profut).


O Cruzeiro, é bom lembrar, foi retirado do programa na temporada passada por falta de pagamentos e por desrespeitar outras exigências.



O Corinthians aderiu ao Profut em 18 de novembro de 2015. Na época, a dívida do Corinthians era de quase R$182 milhões.

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