Técnico do Corinthians, Vagner Mancini concedeu uma entrevista coletiva na manhã deste sábado e falou sobre a partida contra o Goiás, a penúltima do Timão no ano, marcada para segunda-feira, às 20h, na Neo Química Arena, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O centroavante Jô deve voltar ao time depois de cumprir suspensão contra o São Paulo.
– É uma questão de característica. Não adianta pedir para o Jô o que ele não consegue dar. Jô é jogador com função específica, é pivô, ataca bem a bola, é artilheiro. Temos que entender. A estratégia para o jogo do São Paulo foi uma, para o Goiás é outra. Precisaremos de um jogador de área, e aí casa mais com o Jô. Nenhum jogador é igual. Sempre tem ganho de um lado e perda de outro. Eu preciso entender o que é mais interessante para a equipe – disse o treinador, que havia escalado Léo Natel contra o Tricolor Paulista.
Mancini também falou especificamente sobre aspectos táticos projetados para o duelo de segunda. Na visão do treinador, o Goiás deve baixar suas linhas para se defender, encurtar os espaços e provocar o erro do Corinthians. O jogo, para o técnico, deve ser "feio".
– Veremos um outro jogo. São Paulo nos atacou o tempo todo, é o líder. Nos aproveitamos de uma estratégia que deu certo. O jogo contra o Goiás é diferente. Equipe deles vai baixar as linhas e tirar nosso espaço de jogo. E isso provoca erros seguidos. É preciso arriscar, achar linhas de passe. Torço para falar de grande atuação na entrevista coletiva, mas não estou esperando isso. Vamos ter dificuldade por entender que jogo requer mais de uma equipe que se arrisca, que erre, que batalhe, que não fique atrás. É o que peço: não desanimar, se superar. Jogo técnico talvez seja afetado. Vitória talvez desenhada de outra forma. Goiás melhorou no campeonato, temos que respeitar e fazer o melhor para vencer. Em termos plásticos, talvez esse seja diferente – analisou.
Certo é que Mancini não terá a presença de Cantillo. O colombiano está com um estiramento no músculo adutor da perna direita. O treinador disse que há a possibilidade de colocar um armador ao invés de um volante na vaga de seu titular machucado.
– Essa é uma pergunta que ainda não tenho resposta, estou buscando alguém que possa me dar o que o time vai precisar. Diferente do Cantillo, tenho outros volantes. Posso usar outro jogador e mudar a forma de jogar, se entendermos que o Goiás vai jogar com linha de cinco atrás. Menos marcação e mais armação, para termos mais a bola nos pés – encerrou.
Veja outros tópicos da entrevista coletiva de Vagner Mancini:
Evolução de Gabriel
– Importante a gente falar do Gabriel porque ele é um dos que mais evoluiu desde a minha chegada. Fizemos um jogo contra o Athletico-PR e eu o tirei do time, demorou a voltar, mas entendeu a forma como eu peço para volantes darem agilidade e velocidade na bola. Isso me agrada bastante, acelerando o jogo nesse setor do campo quebrando linhas de forma acentuada. Evolução constante. Não pode achar que já está bom, digo isso a todos e a ele. Já tinha sido meu jogador no Botafogo do Rio. Houve uma assimilação rápida.
Cauê, centroavante do sub-20
– Temos observado tudo o que vem acontecendo na base, até como forma de respeito. Corinthians hoje tem uma base de muitos frutos sendo colhidos, isso é importante quando há dificuldade no mercado. Cauê está sendo observado, foi para a Seleção. Ele e mais alguns estão nos planos para fazerem parte do nosso elenco lá na frente. Não digo para hoje. Já temos um elenco numeroso. Tendência natural que participem mais para frente.
Jemerson não vai estrear?
– Falei sobre Jermerson após o jogo contra o São Paulo. Chegou e ganhou forma e condição de jogo que dentro de certo destaque. Faria e entrada dele, mas ele teve Covid, ficou 15 dias fora. Para tirar 15 dias após reestruturação física não é fácil. Sentiu um pouco. Agora está retomando o caminho. Não está na minha cabeça, com Bruno e Marllon, não é o momento. Tenho que ser justo o suficiente, embora Jemerson tenha chegado com status. Bruno vem cumprindo bem a função. Jemerson precisa de mais treinamento.
Boselli
– Respondi após o jogo diante do São Paulo: é uma questão de opção. Sei que o contrato acaba no fim do ano. Eu tenho 29 jogadores, se eu tiver que ficar falando sobre os 18 que não entram em campo, vou falar pouco sobre a parte tática e evolução do time.
Raúl Gustavo e Roni no sub-23
– Acho muito interessante quando o atleta pode jogar pelo sub-23, pensamos até em mandar mais atletas. Acho interessante socorrer o sub-23, como já fomos socorridos. Queremos que todo mundo ganhe. É um trabalho feito com várias mãos. É importante para o jogador porque ele se mantém em atividade. Treino não é jogo, sempre vai estar distante.
Tempo para treinamentos
– Uma coisa é ter tempo e não saber o que fazer, outra é ter tempo e ajustar, equilibrar e melhorar sua equipe pelo treino, que te dá margem para ver evolução. É preciso saber usar o tempo. Pega uma parte do ano novo. Já estamos superando muita coisa não só no futebol, mas na vida, vamos emendar os campeonatos. Acaba Brasileiro e começa o Paulista. É possível que a gente dê dois dias de folga a eles, mas não dá para alongar. As férias que tivemos forçadas foi lá atrás. Vamos tentar achar o espaço ideal para que a gente possa estar com a família no Ano Novo já que no Natal não vamos estar. Inter-temporada para saber aproveitar.
Discurso realista
– A realidade sendo mostrada te aproxima. Não vislumbro cenário se você passa mensagem irreal. O atleta é inteligente, sabe o que é possível e quando é possível. Quando passa a jogar melhor, abrimos o leque de opções. Futebol abaixo eu não falava sobre nada. Se não, o cara acha a meta muito complicada de se alcançar. Quando você consegue ver melhora da equipe, é preciso frear os mais empolgados, porque isso também faz parte. Gol do Otero fez com que a gente ganhasse do São Paulo e não do Goiás, Goiás vamos ter que construir. Gestão de pessoas, de ambiente, sinceridade, tudo isso faz parte do processo. Metas inalcançáveis vai fazer o cara desanimar porque não vai atingir. É importante ter essa relação madura para que o atleta atue sempre no máximo.
Missão agora é ajustar ataque?
– Sistema defensivo e parte defensiva do meio está bem ajustada, mesmo quando tenho que fazer trocas. O sistema está ajustado. Credito isso muito a chegada do Fábio Santos, deu estabilidade. Agora temos que tentar encontrar o melhor ataque. Pode levar um tempo. Começamos a gerar segurança para todo mundo. Corinthians tem várias opções. As ações estão sendo valorizadas e desvalorizadas (como na Bolsa de Valores). Como já foi na parte defensiva. Estratégias montadas jogo a jogo, mas quem se encaixa em todas, larga na frente. Cabe ao atleta.
Corinthians, Mancini, Entrevista
Mancini esse jogo não é para o Luan, o Goiás esta com um time muito rápido, olha o passe que visão de jogo que o Cantillo tem,contra o São Paulo ele mandou uma bola para o Otero, que quem deveria fazer isso era o Luan pra isso que ele foi contratado para armar o time.
Mancine, Fabio Santos e Cazares mudaram o paramar do time.
Mancine prevê jogo feio ?? Só pode ter vindo de marte esse técnico, o time tá jogando feio o ano inteiro hehehehehe
Vamos colocar esse Kauê pra jogar será que o Santos não setve de espelho
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