A campanha do título brasileiro do Corinthians em 2017 entrou na história do clube. Um time desacreditado, mesclado com experiência e juventude, dado como “quarta força” de São Paulo e comandado por um interino que ainda não tinha recebido nenhuma oportunidade entre os profissionais, acabou sendo um dos mais marcantes do Timão na década. Os torcedores não tinham superado a saída de Tite, que aceitou o convite da Seleção Brasileira.

Cristóvão Borges foi só um dos treinadores que passaram — e fracassaram na equipe em 2016. No ano seguinte, a diretoria decidiu apostar no futebol de Fábio Carille, que já havia trabalhado como auxiliar de Tite. O treinador começou com muita desconfiança, mas acabou engrenando uma sequência de resultados positivos no Brasileiro e, em pouquíssimo tempo, o Corinthians se tornou o time a ser batido. O Time do Povo também conquistou o Paulistão daquela temporada.


Flamengo, Palmeiras e Santos, três dos principais favoritos ao título na época, ficaram no meio do caminho. Jogadores específicos acabaram se destacando naquela campanha: Pablo, Rodriguinho, Romero e Jô. A grande maioria desse jogadores foram negociados. Maycon foi uma delas. O volante foi um dos pilares no meio-campo e foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por € 6,6 milhões de euros (R$ 27,6 milhões na cotação da época).

O meio-campista voltou à pauta do Corinthians nesta última semana. A empresa B2F Marketing Esportivo LTDA, responsável pela gestão da carreira do Maycon, tentou bloquear judicialmente a quantia de R$ 1.443.617,25, mas encontrou apenas R$ 66.771,15 nas contas do clube. A informação é do portal Meu Timão. Os empresários ainda cobram os 10% da negociação do volante e decidiram entrar judicialmente na tentativa de resolver o imbróglio.

No processo, a B2F alega que o Timão recebeu pouco mais de R$ 28.326.540,00 pela venda de Maycon — a empresa teria direito de R$ 2.832.654,00, mas alega ter recebido apenas a metade desta quantia. O Corinthians, vale ressaltar, define seu novo presidente já neste sábado (28). Entre às 9h e 17h, o sócios do clube comparecem ao Parque São Jorge para votar no novo mandatário (que substituirá Andrés Sanchez) dos próximos três anos.





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