27/6/2020 12:30

Corinthians é condenado e pode ter de pagar R$2 milhões para ex-fisioterapeuta; Entenda

Corinthians é condenado e pode ter de pagar R$2 milhões para ex-fisioterapeuta; Entenda
O Corinthians vem passando por uma série de processos e tenta se organizar para arcar com os custos de tantos problemas na Justiça. Um dos mais antigos, por sinal, já condenou o clube a pagar R$ 2,2 milhões se arrasta desde 2010 e é movido pelo ex-fisioterapeuta alvinegro, Julio Suman. A causa já foi vencida em duas instâncias pelo profissional e está desde 2019 com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde aguarda julgamento de um recurso do clube.



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Suman trabalhou no clube entre março de 2008 e dezembro de 2009. Ele pediu ressarcimento por uma série de direitos trabalhistas não respeitados, já que foi contratado como pessoa jurídica enquanto os outros dois fisioterapeutas do clube, que exerciam a mesma função, recebiam pela CLT.

O fisioterapeuta perdeu na primeira instância a parte que falava do vínculo empregatício, em 2014, mas recorreu e ganhou a causa no TRT. Com isso, o processo voltou para o juiz de primeira instância e, lá, Suman teve ganho de causa para todas as verbas trabalhistas não pagas neste período.

Foi a vez, então, de o Corinthians recorrer à causa, em 2017, mas o TRT manteve a decisão favorável a Suman. O clube, então, levou o tema ao TST, onde aguarda julgamento desde o ano passado.

Paralelamente a isso, o perito judicial calculou o valor milionário de indenização, corrigido pela inflação. O juiz da Vara do Trabalho aceitou e o processo teve uma execução provisória. Caso a decisão seja mantida no TST, a execução provisória se torna definitiva e o Timão vai ter de buscar recursos para fazer o pagamento.

"Nós éramos em três fisioterapeutas, eu era o único com contrato, os outros dois eram CLT. Como eu tava na Coreia um ano antes, o salário era maior do que o dos que estavam lá, talvez por isso optaram pelo contrato", disse Suman ao Meu Timão.

Além da questão trabalhista, porém, ele admitiu que a maneira como foi tratado na saída pesou na decisão de processar.

"Quando terminou o contrato, em dezembro de 2009, eu renovei por mais dois anos, informalmente, em conversa com o Joaquim Grava e com ciência do Mário Gobbi, que era diretor na época. Perguntei: 'quando nós vamos assinar?'. Falaram que ia assinar quando voltasse, em 2010", começou Suman.

"Mas aí, um dia antes da reapresentação, me ligaram e falaram para eu não me apresentar. Eu liguei para o clube e o Saulo (Magalhães, supervisor de futebol) não sabia o que tinha acontecido. O que chegou para mim foi que o Mário Gobbi disse que era para me agradecer e que, se eu não estivesse satisfeito, para eu procurar os meus direitos", disse.

Julio agora aguarda uma resolução processual para receber o dinheiro que lhe é devido. Os advogados tentaram até bloquear a conta do clube, mas encontraram apenas R$ 6 mil. Ele já não trabalha mais em clubes de futebol e costuma ajudar alguns jogadores que o procuram individualmente.



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