Andrés Sanchez revolucionou o Corinthians, participou de um novo estatuto e assumiu o clube na era pós-Dualib. Após tantos títulos, o presidente cumpre seu segundo mandato no Timão. Porém, o 'replay' de Sanchez não deve contar com a mesma aprovação do primeiro, principalmente por alguns erros 'fatais'. Confira!



Arena Corinthians e sua dívida 'impagável'

Andrés foi responsável por anunciar a construção da Arena Corinthians, ainda em 2010, no aniversário de 100 anos do clube. Além disso, fez parte das vontades do presidente que o estádio fosse o local da abertura da Copa do Mundo de 2014. De fato, a construção ficou muito acima do nível nacional e 'abriga' a torcida alvinegra.

O grande problema é a dívida. Os naming rights, expectativa de dinheiro para o pagamento do estádio e promessa antiga de Andrés, nunca foram vendidos, e o clube amargou a conta sozinho. Total esse que o torcedor alvinegro nem sabe. De acordo com o presidente, a negociação com a Odebrecht segue próxima da conclusão, e a única questão é com a Caixa. Porém, não há uma divulgação oficial e clara sobre o montante.

Falta de transparência
Integrante forte do grupo 'Renovação e Transparência', o mandato atual do presidente acabou não cumprindo nenhum dos dois. Apesar de o Corinthians cumprir a disponibilização dos documentos contábeis exigidos pela Confederação, a torcida ainda sente que falta a 'transparência'. Negociações caras demais, patrocínios baixos e multas; tudo isso acabou baixando a confiança da torcida, mesmo sem comprovações legais sobre problemas na gestão.

Falta de renovação
Em 2008, o mandato de Andrés Sanchez, de fato, revolucionou o futebol brasileiro. A engenhosa contratação de Ronaldo Fenômeno 'mudou o patamar' do Corinthians, aumentando os valores de patrocínio e incrementando a renda do clube. Nos anos seguintes, o Timão conquistou a Libertadores, o Mundial e alguns brasileiros.

Porém, em 2020, o presidente continua atrelado a acertos do passado, que não fazem tanto sentido. A contratação de 'apostas', como um dia foram Paulinho e Romarinho, não dão certo da mesma maneira, e geram uma folha salarial inchada. Além disso, a venda de vários espaços da camisa irritam a torcida e baixam o valor do patrocínio máster.

Situação incontrolável?
Os protestos da última semana deixaram claro que a relação entre Andrés e torcida do Corinthians, que já foi de admiração, está fortemente comprometida. O corinthiano médio não confia mais em seu presidente, e espera um Corinthians diferente. Desse modo, apesar de tantos acertos, Sanchez deve sair pela porta dos fundos do Timão, pelo menos na cabeça do Fiel.



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