23/6/2020 18:30

Como a justa causa de Jô com o Nagoya Grampus afeta o Corinthians? Entenda

Atacante diverge com o Nagoya Grampus, do Japão, sobre quantia milionária

Como a justa causa de Jô com o Nagoya Grampus afeta o Corinthians? Entenda
De volta ao Corinthians, o atacante Jô teve confirmada a rescisão contratual com Nagoya Grampus no último domingo. Porém, o clube japonês surpreendeu ao anunciar que o vínculo válido até dezembro foi rompido por justa causa.



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O GloboEsporte.com apurou que o Nagoya Grampus alega ter havido abandono de emprego de Jô. Por isso, os japoneses não só suspenderam os pagamentos ao atacante a partir de abril como também entraram com uma ação na Fifa pedindo uma indenização milionária, referente ao valor restante do contrato até dezembro.

O jogador de 33 anos contesta e também vai entrar com processo contra os japoneses (veja abaixo).

Mas Jô poderá ser registrado pelo Timão?
Essa resposta só poderá ser dada de maneira conclusiva a partir do dia 1º de julho, quarta-feira da próxima semana, quando a janela de transferências internacionais abre no Brasil.

Só então o Corinthians poderá dar entrada no sistema da Fifa e solicitar que a federação japonesa envie o Certificado de Transferência Internacional (CIT) de Jô. O Nagoya Grampus terá sete dias para responder.

O Corinthians e os representantes do jogador, porém, estão tranquilos. Além do Nagoya já ter confirmado a rescisão, há a possibilidade de a Fifa intervir caso os japoneses não liberem Jô. Também não há pressa para registro do atacante, visto que não há previsão para o Timão voltar a jogar.

Pelo regulamento do Campeonato Paulista, Jô não pode mais ser inscrito na primeira fase da competição. O Timão ainda precisa enfrentar Palmeiras e Oeste. Porém, não está descartada que a Federação Paulista de Futebol flexibilize a norma por conta da pandemia de COVID-19.

Divergência
O desentendimento de Jô com o Nagoya Grampus começou em fevereiro, quando o jogador machucou o joelho esquerdo. É o que explica Breno Tannuri, advogado do atleta.

O treinador do Nagoya entendeu que o Jô tinha que ficar no Japão, mesmo com o clube fora para pré-temporada. Só que os fisioterapeutas e médicos viajaram com o time, estavam fora do País. O Jô entendeu que não iria se recuperar bem, precisava de uma fisioterapia que fizesse efeito e veio ao Brasil se tratar no Flamengo. Ele custeou a viagem para ter um tratamento melhor – comenta.

Semanas depois, Jô voltou ao Japão com Cláudia, esposa dele, mas não foi relacionado para as duas primeiras partidas da temporada. Na sequência, o campeonato local foi suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus.

Ele deixou os filhos no Brasil com os avós. Só que começou um "zum-zum-zum" de que os estrangeiros não poderiam sair do Japão. Quando falaram que seria fechada a fronteira, o Jô diz: "eu preciso voltar". Isso foi em abril. Então, eles voltam ao Rio de Janeiro – conta o advogado.

O Nagoya Grampus havia liberados os atletas para ficarem em casa, mas não para deixarem o Japão. Assim, semanas depois, Jô foi avisado pelo clube de que seu salário estava suspenso.

Segundo o advogado de Jô, o atacante respondeu essa notificação e explicou o motivo da volta ao Brasil. As alegações, porém, não foram suficientes para convencer os asiáticos.

Ele tinha que receber entre o final de abril e o começo de maio um bônus de 1 milhão de dólares, previsto em contrato. O que acontece é que, quando ele fala para o tradutor, numa quinta à noite, que voltaria ao Japão na segunda-feira, os diretores mandam uma notificação para o Jô no dia 2 de maio falando que o contrato estava rescindido. Se ele volta para o Japão, o Nagoya teria que pagar os salários e essas luvas de 1 milhão de dólares – revela Tannuri.

O advogado de Jô concorda que o atacante poderia ser punido pela volta ao Brasil, mas alega que não havia justificativa para o rompimento de contrato. Breno Tannuri afirma que o atleta não perdeu treinamentos e nem havia motivo para tanta pressa, visto que o campeonato local só será retomado no próximo mês.



Livre do Nagoya, Jô assinou contrato de três anos e meio com o Corinthians. Na última segunda-feira, o jogador fez testes de COVID-19 e, após resultado negativo, iniciará testes físicos e fisiológicos pelo Timão nesta terça.


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