O meia Jadson ainda não sabe onde vai jogar em 2020, mas tem certeza que dará a volta por cima após a dispensa do Corinthians. Com algumas críticas veladas ao técnico Tiago Nunes, ele comentou sobre o que lhe aguada para o futuro e relembrou a eficiência que marcou seus tempos de Corinthians.
Elogioso à forma que Fábio Carille encontrou para trabalhar a equipe nas últimas três temporadas, o armador admitiu que o time campeão brasileiro em 2017 não jogava um futebol muito bonito de se ver
"Muita gente criticou, falando que a gente jogava feio. Mas jogava feio e vencia. 1 a 0, 1 a 0, 1 a 0, mas eram três pontos. O que vale no futebol é a vitória. Não adianta querer jogar bonito, futebol moderno, futebol inovador e não vem resultado. A pressão vai ser bem maior. Nossa equipe estava fazendo arroz com feijão, mas conseguiu um título importante", disse ele, em entrevista a UOL.
Substituído na reta final daquele Brasileiro para a entrada de Clayson, em ajuste que fez o Timão vencer quatro jogos seguidos antes de ser campeão, Jadson recordou o triunfo por 3 a 2 sobre o Palmeiras, que encaminhou a conquista.
"Aquele jogo contra o Palmeiras foi fundamental. A torcida foi até o treino na Arena para apoiar. Entramos muito concentrados e saímos com a vitória por 3 a 2. Se a gente perdesse ali, e depois o Brasileiro, a torcida ia nos cobrar muito", continuou.
O atleta ainda espera para saber onde vai poder atuar após a pandemia da Covid-19. Ele acredita que o melhor é continuar no Brasil, defendendo algum time da Série A. O Oriente Médio, porém, não está descartado.
É lá, aliás, que está Fábio Carille, hoje no Al-Ittihad, treinador pelo qual Jadson mantém carinho eterno.
"Eu achava que dava para o Carille continuar, mas foi uma opção da diretoria. Futebol é feito de resultados e a equipe não estava bem", concluiu.
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