O atacante Mauro Boselli vê semelhanças entre o Boca Juniors, clube argentino no qual foi revelado, e o Corinthians, equipe que defende desde o ano passado.
Durante uma transmissão ao vivo em rede social, Boselli falou da paixão da torcida do Corinthians e exaltou a estrutura do clube:
– Para entender o que é o Corinthians, é algo parecido com o que vive no Boca Juniors, nada mais foi parecido em questão de paixão, de fanatismo. Fora que a estrutura do clube te dá tudo. Tem um CT que vi pouquíssimos iguais. Uns quatro ou cinco preparadores físicos, nutricionista, não te falta nada, o clube tem tudo. É um clube de primeira. E a torcida é algo inexplicável, ganha jogo. Para entender, é preciso ver no estádio. A torcida fica muito perto no estádio. Daqui a alguns anos, vou poder falar o quão afortunado fui de jogar em um clube tão grande – disse o atacante, durante "live" com o perfil do Sportivo Pereyra, clube pequeno da Argentina no qual jogou durante a adolescência.
Boselli defendeu o Boca Juniors entre 2003 e 2008, tendo ficado fora do clube em 2005, quando foi emprestado ao Málaga B, da Espanha. Pelo clube xeneize, o atacante conquistou a Copa Sul-America de 2004 e a Copa Libertadores de 2007, mas não foi protagonista.
No Corinthians, Boselli teve dificuldades para se firmar em sua primeira temporada, quando enfrentou as concorrências de Gustagol e Vagner Love. Em 61 jogos, ele marcou 17 gols.
– Eu me lembro de um dos primeiros gols que fiz na Arena, contra a Chapecoense, pela Copa do Brasil. A torcida fica perto, e o estádio explodiu. Foi impagável. Eu trato de aproveitar. Sei que não tenho mais dez anos de carreira, então tento aproveitar tudo: gols, titularidade, banco... cada momento! – declarou.
O atacante, que completou 35 anos na última sexta-feira, tem contrato com o Corinthians até o fim da temporada. Com a contratação de Jô no radar, a diretoria alvinegra aguarda para definir o futuro de Boselli.
Antes de chegar ao Corinthians, Boselli defendeu também Estudiantes, da Argentina, Wigan, da Inglaterra, Genoa e Palermo, da Itália, e passou cinco anos no Léon, do México.
– O que mais me surpreendeu na liga brasileira é não ter jogo fácil. Para ganhar de qualquer time tem que suar muito. O nível é muito alto. Também são muitos jogos e foi algo que demorei para me adaptar. Minhas filhas também. Mas hoje estamos todos bem à vontade no Brasil – contou o atacante.
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