Um dos grandes ídolos do Corinthians dos anos 1950, época que figura dentre as mais gloriosas da história do clube, nos deixava exatamente 12 anos atrás. O meio-campista Carbone, de mais de 100 gols e 200 jogos com a camisa alvinegra falecia em 25 de maio de 2008, aos 80 anos.



Brasileiro, mas de família italiana, Rodolpho Carbone nasceu em 2 de novembro de 1927, em São Paulo. Seu início no futebol se deu também na capital paulista, quando ingressou nas categorias de base do Juventus em 1945. Dois anos depois, ascendeu ao futebol profissional pelo mesmo time.

Em 1951, ele deixou a Juventus e chegou ao Corinthians, no mesmo período em que o clube contratou o goleiro Gylmar dos Santos Neves. E a qualidade do meio-campista ofensivo sobressaiu rapidamente. Estreou pelo clube já marcando gol, na partida diante do Nacional de Rolândia (PR), contribuindo para o triunfo por 5 a 2.

Carbone utilizaria a camisa 10 e, dentre amistosos e jogos oficiais, marcaria 36 gols naquele ano. Foi um dos responsáveis pela conquista do título do Paulistão daquele ano. E seu nome até apareceu em um trecho de uma música: “Carbone é o Artilheiro Espetacular”, no samba composto por Alfredo Borba em homenagem àquela equipe que tinha também Cláudio, Luizinho, Baltazar e Mário, em campanha de mais de 100 gols marcados.

Carbone seguiu como titular por mais dois anos, conquistando também o bi estadual, mas com menos regularidade. Em 1954, participou da conquista do Torneio Quarto-Centenário, alternando entre o time titular e o reserva na maior parte do tempo. Atuou no Timão por mais três anos e em 1957 foi negociado com o Botafogo.

O ídolo alvinegro iria se aposentar da carreira de atleta sete anos depois em 1964. Depois, voltaria ao Timão em outra função: foi o comandante da equipe de veteranos do clube na década de 1980. Ele, que seguiu morando em São Paulo, morreu em decorrência de um infarto e foi sepultado no cemitério da quarta parada, na zona leste da capital paulista.



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