Há quatro anos, em goleada por 6 a 0 contra o Cobresal, do Chile, pela Libertadores, a torcida presente na Arena de Itaquera viu o meia-atacante Marlone marcar um golaço de voleio que concorreria ao prêmio Puskás, da Fifa. Mas aquele lance não serviria para ilustrar a história do jogador no clube.
Segundo colocado na entrega ocorrida em janeiro de 2017, perdendo para o malaio Mohd Faiz Subri, Marlone voltou da Suíça e, 70 dias depois, não faria parte dos planos do técnico Fábio Carille.
Emprestado desde então a Atlético-MG, Sport e Goiás, nunca mais voltou ao time com quem tinha contrato até o fim de 2019. A passagem durou um ano, 35 jogos, oito gols, quatro técnicos (Tite, Cristóvão Borges, Oswaldo de Oliveira e Carille), nenhum título e muita expectativa não correspondida.
Em março de 2017, ao se ver fora dos planos no Timão, foi trocado por Clayton, do Atlético-MG. Hoje no Suwon, da Coreia do Sul, aos 28 anos, ele lamenta não ter vivido tudo que esperava no clube paulista.
– Tive bons números, partidas boas, mas 2016 foi um ano de mudança, quatro treinadores, queda de Libertadores. Cada um vinha com uma visão diferente. E do time campeão brasileiro de 2015 quase todo mundo tinha saído. Não é que deu errado, mas foi falta de encaixe, precisava de mais tempo.
No último fim de semana, o meia fez sua estreia oficial pelo Suwon na Segunda Divisão coreana. Das ligas mais relevantes, o país foi o primeiro a retomar o futebol, paralisado mundo afora por causa da pandemia do novo coronavírus.
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