A análise das contas do Corinthians por meio do Conselho de Orientação (CORI) terminou indefinida em uma reunião virtual ocorrida na noite de ontem (11). O encontro, que se deu por videoconferência, contou com a participação do presidente Andrés Sanchez, além de seus antecessores, Roberto de Andrade e Mário Gobbi Filho.



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A avaliação das contas corintianas de 2019 ficou sem resposta diante de um texto dúbio emitido pelo Conselho Fiscal do clube. O documento mostra, inicialmente, a aprovação do balanço do ano passado. Em seguida, entretanto, diante do déficit de R$ 177 milhões, o Conselho recomenda a "não-aprovação".

"O Conselho Fiscal, por unanimidade de votos, concluiu recomendar a aprovação [em caixa alta] do balanço geral auditado [também em caixa alta] porquanto elaborado atendendo as normas e legislação pertinente em tendo em vista o déficit apurado, recomendar a não aprovação da demonstração da conta de receitas e despesas do ano de 2019 [novamente em caixa alta]", diz o trecho mais importante do relatório.

Na visão de alguns membros do Cori, o texto foi mal redigido e, por causa da dupla interpretação, o grupo optou por adiar a definição sobre as contas do clube alvinegro. Agora, o conselho terá de emitir um novo parecer e mandar para o Cori. Depois disso, uma nova reunião acontecerá.

O Corinthians fechou 2019 com o maior rombo da sua história. O déficit de R$ 177 milhões está ligado à queda de receita com venda de atletas, o aumento dos gastos do departamento do futebol e o crescimento do déficit da sede social.



Sem a aprovação das contas, o clube ainda não divulgou o balanço, como faz uma vez a cada semestre.


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