Em alguns momentos de nossas vidas vemos alguns jogadores fazerem coisas absurdas, sabe quando estamos vendo um jogo e um dos atletas está mega inspirado, fazendo gols dando assistências e simplesmente jogado "por musica". Pois é, no dia 2 de abriu de 1995 quando o alvinegro conquistava uma vitória histórica sobre o rival Palmeiras, ninguém imaginou que para Marcelinho jogar o que jogou naquele dia, precisou ser levantado por Ronaldo Giovaneli no vestiário do Pacaembu.
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Até aquele momento, Marcelinho vivia um pesadelo no seu jogo mais difícil com a camisa do Corinthians em pouco mais de um ano de clube. No primeiro tempo do clássico, o camisa 7 errou um passe simples no meio-campo e viu Roberto Carlos abrir o placar na sequência. No intervalo, sentiu-se perdido.
"Fiquei trancado uns cinco minutos no banheiro. O Ronaldo foi até lá, abriu a porta e perguntou: 'que porra é essa?. Disse que eu era o craque do time e os outros jogadores não podiam me ver daquele jeito, que o time ia afundar. Ele disse que eu ia dar a vitória para o Corinthians", relembrou o craque em entrevista ao UOL Esporte.
A redenção de Marcelinho começou a virar realidade aos 25 minutos da etapa final, numa falta de longe, muito longe, na qual o goleiro Velloso dispensou a barreira. "Ele jamais iria acreditar que eu mandaria a bola na gaveta", disse Marcelinho. Se soubesse o que viria pela frente, o meia teria economizado na comemoração. Depois de empatar o jogo, Marcelinho atravessou o campo em direção à torcida organizada. Em frente ao muro preto e branco, descontou a raiva, aos berros, na bandeirinha de escanteio.
Aos 44 minutos, o Corinthians virou numa jogada de sorte e perspicácia. A zaga do Palmeiras bateu cabeça, e a bola sobrou para Tupãzinho, que protagonizou um corta-luz providencial. Marcelinho, livre, só empurrou para o gol. Novamente com passos rápidos e curtos, o camisa 7 atravessou o campo. Dessa vez, em linha reta, rumo à meta defendida por Ronaldo. Na pequena área, os dois ídolos do Corinthians se abraçaram naquele desfecho improvável e esperado pelo arqueiro.
"O que o Ronaldo fez no vestiário no intervalo? Ele foi pai, técnico, amigo, conselheiro. Ele foi brilhante. Eu abracei ele na comemoração, soluçava. Eu só queria abraçar o Ronaldo, mais ninguém", disse Marcelinho.
Semanas depois, com os dois no papel de protagonistas, o Corinthians se sagrou campeão da Copa do Brasil em final contra o Grêmio. Em seguida, voltou a erguer a taça do Paulistão depois de sete anos, em um triunfo sobre o Palmeiras em Ribeirão Preto.
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O Tupãzinho era tão solidário que mesmo podendo bater de primeira e fazer o gol, abriu as pernas deixando para o Marcelinho. Esse time era a cara do Corinthians!
Genteeeeee mes de abriu? Kkkkkkk q fase
Saudades do tempo do futebol amor e raça...