O Corinthians iniciou 2020 com novas ideias. Com Tiago Nunes como novidade no comando técnico, a ideia do Timão é ter uma equipe mais propositiva e com maior volume no ataque. Nas 12 primeiras partidas do ano, entretanto, o Timão praticamente iguala as médias de gols marcados e sofridos do ano passado.



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A grande crítica ao Corinthians de Fábio Carille em 2019 foi a pouca produtividade no ataque. Ao fim da temporada, a equipe marcou 82 gols em 74 jogos, com uma média de de 1,1 por jogo.

Com Tiago Nunes nesta nova temporada, o Timão passou a ficar mais com a bola, ter mais volume ofensivo, mas ainda peca na efetividade no ataque. Com as 10 partidas do Paulistão e as duas da fase preliminar da Libertadores, são 14 gols em 12 jogos, repetindo a média de 1,1 por jogo.

Se as críticas vinham pelo ataque, Carille era reconhecido pela consistência defensiva de sua equipe. A média de gols sofridos no ano passado terminou em 0,8, com 64 gols nos 74 jogos.

Já com Tiago Nunes, a média neste quesito sobe para 1, com 12 gols sofridos nas 12 partidas que o técnico esteve no comando do Timão até aqui.

É verdade, entretanto, que o novo treinador do Timão chegou com o elenco em reformulação e pouco tempo de treino para implementar um novo estilo de jogo. No mesmo período, no ano passado, Carille vivia momento semelhante e isso pode ser refletido nos números. Nos 12 jogos iniciais de 2019, foram 15 gols marcados e 13 sofridos.

Sem o crédito de já ter sido campeão pelo Corinthians, Tiago começava a ficar pressionado no cargo. A pausa forçada no calendário, devido à pandemia do Covid-19, pode ter estendido o tempo do treinador no clube.

Até aqui, o Corinthians ocupa apenas a terceira colocação do Grupo D do Campeonato Paulista com 11 pontos. Para se classificar ao mata-mata, o clube precisa ultrapassar o Guarani, que tem cinco de vantagem. A distância para o Botafogo-SP, o primeiro na zona do rebaixamento, é de apenas três pontos.






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