?A discussão a respeito do calendário do ?futebol brasileiro ganha um novo capítulo por conta da pandemia de coronavírus. A paralisação / suspensão de campeonatos, neste momento, vai tumultuar por completo a sequência de partidas e, por certo, acarretará acúmulo de compromissos, a menos que uma decisão radical seja tomada nos próximos dias.
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Estaduais de 2020 ou aproveitar o vácuo para adaptar as competições aos moldes do que acontece na Europa, tornando o meio de cada ano o início de uma nova temporada. Pois bem. Esta é uma definição bastante complicada. A primeira opção colocaria as federações locais em xeque, com clubes de menor porte deixando de receber algum dinheiro ou, até mesmo, tendo que devolver o que receberam de emissoras detentoras de direitos. Já a segunda causaria uma verdadeira revolução para a qual, talvez, o país não esteja plenamente preparado.
Eu, particularmente, gostaria de ver um calendário mais enxuto, com as disputas regionais realmente ficando em total segundo plano. Os clubes grandes, que investem milhões para formar um elenco competitivo, não podem se ver pressionados já em um início de ano, jogando a cada três dias para satisfazer desejos dentro de uma competição mal organizada e que não leva a lugar algum. Por isso, é hora das equipes que participam de Libertadores, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil em condições de ganhar impor suas vontades. São elas que levam o futebol brasileiro adiante, e precisam ser ouvidas na hora de se formatar uma tabela de partidas minimamente justa e coerente.
Não penso que simplesmente adaptar a rotina do futebol brasileiro à Europa vá resolver algum tipo de problema se os times continuarem a entrar em campo a cada três dias ao longo de uma temporada inteira. O primeiro passo é pensar em dar aos jogadores uma condição ideal para exercer sua profissão. Depois se olha mais adiante.
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