Foto: Marcos Ribolli

Além de suspender as atividades dos times masculino e feminino e das categorias de base do Corinthians, as medidas adotadas para impedir a disseminação do coronavírus afetam a administração do clube.



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Por conta do cenário emergencial, o Corinthians cogita desistir de fazer mudanças no estatuto e vive um impasse quanto à análise e aprovação das contas de 2019.

A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Timão, que estava marcada para a próxima segunda-feira, foi cancelada. No encontro, seriam discutidas e votadas as medidas para reforma do estatuto.

Dentre as alterações analisadas estão o fim do voto em urna eletrônica e artigos que adequem o clube ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Os conselheiros também discutem remover um trecho do documento que dá dupla interpretação quanto à possibilidade de reeleição do presidente Andrés Sanchez.

Além da aprovação em Conselho, a mudança estatutária precisa ser votada em assembleia geral dos sócios do
Corinthians, o que é inviável neste momento em que aglomerações de pessoas estão proibidas.

Uma ala dos conselheiros do Timão trata como praticamente impossível realizar estas alterações em 2020, por se tratar de um ano eleitoral. Porém, Antônio Goulart, presidente do Conselho, ainda não jogou a toalha.

Em relação às contas de 2019, que precisam ser analisadas e votadas até o fim de abril, o clima é de incerteza. O Conselho de Orientação (CORI) do clube se reuniria na última segunda-feira, mas o encontro foi cancelado.

A ideia entre os cartolas alvinegros é esperar como se dará a disseminação do coronavírus no Brasil nas próximas semanas e só depois decidir como proceder.

O balanço financeiro corintiano da última temporada deve apresentar déficit de mais de R$ 170 milhões. Há uma articulação entre grupos oposicionistas pare reprovar as contas. O presidente Andrés Sanchez prometeu que, se isso acontecer, ele antecipará a eleição, prevista para novembro.








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