Restam apenas cinco rodadas para o término do Campeonato Brasileiro 2019. Atualmente disputando vaga para a Libertadores com o Athletico-PR, São Paulo e diretamente com o Internacional, o Corinthians só pensa em somar pontos para seguir na luta. E o técnico interino Dyego Coelho é o responsável por tentar esse feito com o Timão. Em três partidas comandadas sob seu comando, foi alcançada uma vitória, contra Fortaleza, e dois empates, contra Palmeiras e Inter, respectivamente. Por mais que o time tenha melhorado seu desempenho após a saída de Carille, grande parte dos torcedores ainda esperam mais do Corinthians. Nós queremos saber: o que o Timão precisa mudar para conseguir essa vaga para a Liberta de 2020?



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No primeiro jogo de Dyego Coelho antes da chegada de Tiago Nunes, o ex-lateral-direito cumpriu o que prometeu: levou a campo um time com outro espírito, outro comportamento. A intensidade vista nos primeiros treinos esteve presente no jogo de estreia. Diante do Fortaleza, uma vitória por 3 a 2 com uma equipe bem ofensiva, ocasionando em elogio dos torcedores.

A vitória contra o Leão marcou um reinício, algo animador para um torcedor que vinha num período sofrido. E deu esperanças para lutar por uma vaga na Libertadores de 2020.

Após o triunfo frente ao Inter, ontem, Urso ainda citou que a melhora começou na estreia de Dyego Coelho no comando do Timão.

“Isso começou a melhorar contra o Fortaleza, em que fizemos um bom jogo e colocamos o coração para trazer a vitória. Depois disso melhorou o desempenho e o que eram oito partidas sem vencer, agora são três sem perder”, finalizou.

Entretanto, ficou destacado nessa partida a vulnerabilidade defensiva da equipe. Antes a melhor defesa da competição, o Timão sofreu dois gols que poderiam ser evitados.

Na partida seguinte, o Dérbi contra o Palmeiras comprovou a nova cara da equipe de Coelho. Com o empate em 1 a 1, o Corinthians manteve as chances palpáveis de se classificar à Libertadores. No Pacaembu, o time buscou a troca de passes no campo de ataque, tentando achar espaços entre as linhas do rival, e teve a mesma postura agressiva que foi adotada durante a vitória no jogo anterior.

O empate para os alvinegros no Dérbi, pode até ser justificado pelo cansaço físico na etapa complementar, visto o pouco tempo de preparação que a equipe teve.

Contra o Internacional, a equipe caiu um pouco de rendimento. Os primeiros 45 minutos foram um vazio ofensivo. O time não conseguiu iniciar jogadas com a linha de três jogadores formada por Gil, Ralf e Manoel, em ideia que foi exaustivamente treinada durante a semana e que acabou sendo rapidamente abandonada. Aberto pela direita, Júnior Urso pouco criou e não foi muito efetivo na marcação.

Dominado no meio-campo, o Timão viu o Inter atacar mais, finalizar mais, mas também não correu riscos reais. Na frente, só chegou num chute de Sornoza de fora da área. No segundo tempo, Coelho promovou mudanças que surtiram efeitos, acionando um time mais ofensivo que passou a criar mais chances. Mas o placar não se alterou na Arena.

O Timão passa a absorver aos poucos essa intensidade cobrada por Coelho. E o processo não é tão simples, já que a equipe passou dez meses do ano jogando de maneira totalmente diferente sob o comando de Carille.

Jogos restantes do Timão até o fim do Brasileirão

Botafogo x Corinthians- 24/11
Corinthians x Avaí - 27/11
Atlético-MG x Corinthians - 01/12
Ceará x Corinthians - 03/12
Corinthians x Fluminense - 07/12



Diz aí, Fiel, quais as principais mudanças a serem efetivadas para o Timão conseguir a vaga para a Liberta de forma tranquila?

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