23/10/2019 20:32

Jô comenta sobre a seleção e vê Corinthians como prioridade

Jogador tem contrato até 2020 e comentou sobre possível volta ao clube do coração

Jô comenta sobre a seleção e vê Corinthians como prioridade
Se todo o garoto sonha em entrar na história do Corinthians, o atacante Jô conseguiu esse feito logo na primeira partida como profissional. Com apenas 16 anos, três meses e 29 dias, tornou-se, em sua estreia diante do Guarani, no dia 19 de julho de 2003, o mais jovem a defender a camisa do clube, marca só quebrada esse ano, quando o zagueiro Belezi o desbancou, ao estrear em um amistoso pelo alvinegro com 16 anos, um mês e 21 dias.



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Nada, porém, capaz de apagar a história do atacante no clube. Principal figura do último título Brasileiro do Corinthians, quando foi artilheiro da competição, com 18 gols, Jô disputa sua segunda temporada pelo Nagoya Grampus, do Japão, mas, o sucesso na sua última passagem faz a Fiel sempre sonhar com um possível retorno. Para aumentar esse anseio, o atacante deixou o clube com um doloroso “até logo”, aumentando a expectativa que essa separação acabe em cada janela de transferência.

Deixei um ‘até logo’ porque tenho uma gratidão muito grande pelo Corinthians. Sem o clube nada tinha acontecido na minha vida. Não teria me tornado profissional. O Corinthians foi quem deu a oportunidade. Quando sai, deixaram as portas abertas e, claro, a minha prioridade será sempre o Corinthians”, revela Jô, em entrevista exclusiva ao Torcedores.com, lembrando da relação próxima com o torcedor alvinegro. “Recebo muitos convites de torcedores para voltar. Fico muito grato e feliz com isso”.

Mesmo diante do carinho entre as partes, esse retorno não deve ocorrer em 2020. “É complicado falar do futuro. Não dá para cravar o que vai acontecer. Procuro fazer meu melhor no clube que estou e deixar as coisas acontecerem naturalmente. Mas, pretendo cumprir o meu contrato no Japão, que vai até o final do ano que vem. É claro que o meu pensamento é encerrar a carreira no Corinthians. Ainda sou jovem, pode ser que logo aí na frente eu volte, atue e dê mais alegria para a torcida. Por outro lado, pode ser que retorne só realmente para encerrar a carreira. Vou vivendo passo a passo”.

Sempre que possível, o jogador acompanha o clube paulista, que não vive uma boa fase dentro de campo, diferente de 2017. Mesmo assim, Jô prefere não fazer comparações.

Da minha época permaneceram o Cássio, Fagner, Gabriel e o Pedrinho. Era outro momento. Vivíamos um crescimento, desde o Paulista, passando pela eliminação na Copa do Brasil sem derrota, na Sul-Americana sem derrota, até o Brasileiro, quando fizemos um primeiro turno sem perder. Era um time que tinha uma maturidade boa. Mas, não tem como ficar comparando. O Fabio (Carille) trabalha com o mesmo sistema, mas com jogadores diferentes. Eles têm se empenhando e estão tentando, mas, às vezes, as coisas não dão certo. É uma equipe bem qualificada, com qualidade e tem muito a crescer”, diz.

Para o atacante, o que pode estar faltando é alguns jogadores entenderem mais rápido a filosofia do Corinthians. “Não é nem a filosofia do treinador. É entender o que o Corinthians pede, o que o Corinthians é, o que a torcida espera de um jogador que joga no clube. Alguns jogadores demoram a entender, o que é normal. Para passar essa fase adversa tem que persistir e se dedicar. Se não dá na técnica vai na vontade, na raça, na força, no espírito e no coração. Tenho certeza que esse grupo ainda vai dar muita alegria”, aponta.

Vida no Japão

Artilheiro da J-League em seu primeiro ano, com 24 gols em 33 jogos, o atacante vem tendo uma temporada mais difícil em 2019, marcando apenas seis gols em 27 partidas. Uma das explicações é a falta de encaixe da equipe, que, inclusive, trocou de técnico recentemente. “No primeiro um ano e meio o nosso técnico era um japonês, agora faz dois meses que veio um italiano. Infelizmente, nesses dois anos a equipe não está na posição que deveria estar, estamos em uma situação delicada, mas, vamos sair dessa”, comenta Jô.

Se dentro de campo o atacante enfrenta dificuldades, fora dos gramados a vida no Japão tem o “encantado”. Após um começo complicado, principalmente pela adaptação ao fuso horário, a língua e a comida, Jô agora curte todos os benefícios do país do Sol Nascente e aproveita os momentos em família.

As dificuldades são as normais de quando você vai morar fora do país, mas já foram superadas. É uma cultura totalmente oposta, o japonês tem uma educação exemplar, o respeito pelas pessoas muito grande. É bem bacana de morar aqui. É uma vida tranquila. Sempre vou a restaurantes, tem lugares bacanas para levar as crianças, como os parques de diversões. É uma vida bem segura. Um país de primeiro mundo que te dá todo o suporte e facilidade para viver com a família. É algo que tem me encantado a cada dia”, revela o jogador, que está no Japão com a esposa Cláudia e os filhos Pedro e Miguel.

Volta à seleção brasileira

Ainda no Corinthians e vivendo uma grande fase, Jô chegou a ser bastante cogitado para retornar à seleção e disputar a Copa do Mundo de 2018, mas, ao tomar a decisão de ir ao Japão sabia que teria um caminho mais difícil na disputa por uma das vagas no ataque. Agora, aos 32 anos, o atacante se mostra conformado em não mais voltar a vestir a amarelinha.



Em 2017, fiz um ano maravilhoso e fiquei com esperança de voltar à seleção e jogar a Copa do Mundo, mas, não aconteceu e recebi com tranquilidade. Porém, realizei todos meus sonhos na seleção brasileira. Joguei a Copa de 2014, Olimpíada e pude representar os países em Mundial Sub-20 e Eliminatórias. Como jogador profissional me realizei dentro da seleção brasileira. Claro que a gente sempre quer mais. Mas, vai passando o tempo, vem jogadores mais novos e mais capacitados no momento. Não tenho mais essa esperança. Isso faz parte do futebol. Sou grato por tudo que fiz à seleção e tudo o que ela faz por mim. Estarei sempre torcendo para que seja bem-sucedida”, conclui.

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34716 visitas - Fonte: torcedores.com

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