(Foto: Miguel Schincariol)


?A pressão para Fábio Carille ser demitido aumenta a cada dia. A derrota para o Cruzeiro, em casa, na noite do último sábado (19), deixou os torcedores corintianos furiosos e o nome do treinador foi um dos assuntos mais comentados no Twitter. A maioria da “Fiel” deseja a saída do técnico e pedem que um novo comandante com outro conceito de jogo seja contratado pela diretoria do clube.



No entanto, pelo menos por enquanto, o presidente Andrés Sanchez já avisou que não irá demitir Carille. O presidente do Timão não gosta de tomar decisões apenas com o calor das emoções e vai esperar mais um pouco. Apesar de toda a turbulência nos bastidores, o comandante do? time do Parque São Jorge revelou que não concorda com as críticas que falta “raça” e disse que está "cascudo" com a situação por já ter passado por várias situações complicadas no Corinthians.

“Discordo totalmente dessa questão de raça e de vontade. Pelas partidas que estamos fazendo, se a gente não estivesse correndo estaria perdendo, com mais gols. Muitos erros, é uma forma tática que precisa ser melhor elaborada. Temos que crescer melhor aqui dentro para fazer o Corinthians voltar a jogar melhor. Como técnico é sim a primeira crise, mas em 11 anos de Corinthians não. Já vi tudo. Os oito anos como auxiliar foram uma faculdade, mais do que isso, o dia a dia e a realidade. Faz a gente trabalhar mais ainda, rever algumas coisas, dar apoio ao grupo. O principal aprendizado que tive foi naquela derrota do Tolima, o Andrés bancou o Tite naquele período e depois fomos muito vitoriosos. Sei que trabalho muito, meu grupo trabalha demais. Mesmo com tantas dificuldades ainda estamos na parte de cima. Se melhorar, vamos continuar em cima e conseguir nosso objetivo”, rebateu o treinador corintiano.

Fábio Carille também explicou que não mudará a filosofia de jogo, apesar da pressão, e vai seguir com suas convicções até o término do Campeonato Brasileiro. Segundo o comandante, o time titular só irá mudar até o final do ano em caso de problemas médicos ou suspensões.



“Mudanças requerem não só uma semana de trabalho. Vão ser cinco dias, de segunda a sexta, algumas coisas vão ser feitas. Não tenho o Fagner e o Bruno (Méndez) para o jogo, tenho o retorno do Gil e enfim. Vamos começar a elaborar, alguma mudança não muito grande, mas temos que conversar internamente para ver se é o momento para isso”, finalizou.



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