#Liber7adores2012: sete momentos inesquecíveis da conquista que completa 7 anos
Nesta quinta-feira (04), o Corinthians comemora aniversário de um dos títulos mais emblemáticos de sua história: a Taça Libertadores da América de 2012
Há exatos sete anos, o Timão levantava a taça da Libertadores - uma das competições mais desejadas pela Fiel. O título que ainda faltava nas estantes da sala de troféus do Alvinegro. A grande final foi inesquecível, contra o Boca Juniors (ARG), o segundo maior vencedor da competição continental, clube com tradição no torneio.
Durante o campeonato, o Timão também acumulou momentos importantes e decisivos até levantar o título inédito. Sete momentos da competição podem ser considerados fundamentais para a conquista do troféu no dia 4 de julho de 2012.
Início já com emoção
A estreia do Timão na Libertadores daquele ano foi contra o Deportivo Táchira, da Venezuela, fora de casa. O que tinha tudo para ser um jogo mais tranquilo, acabou sendo mais um com a cara do Corinthians.
O Alvinegro havia tomado gol durante a partida e estava iniciando a trajetória no torneio com uma derrota, o que poderia ser, de alguma forma, desanimador. No entanto, o resultado acabou tendo efeito contrário. A partida deu um ânimo para a equipe e para os torcedores, pois nos acréscimos do segundo tempo, Ralf subiu mais alto que a zaga do time adversário após cobrança de falta e empatou o duelo: 1 a 1. O gol, ao fim da competição, também seria decisivo para o Timão conquistar o torneio de forma invicta.
“Gigante” Cássio
Pelas quartas de final, o adversário foi a primeira equipe brasileira que entrou no caminho do Alvinegro na trajetória do título. O Vasco da Gama era o atual vice-campeão brasileiro e decidia a vaga fora de casa, no Pacaembu, após empate sem gols na primeira partida no Rio de Janeiro.
Um dos momentos mais aflitivos para o torcedor corinthiano foi o percurso de Diego Souza, do meio-campo até a entrada da área do Timão no início da segunda etapa. Em jogo estava a classificação, e se tomasse um gol naquele momento, as chances de uma virada seriam bem menores.
No entanto, o camisa 12, que fazia seus primeiros jogos com o manto do Corinthians, foi protagonista daquela partida e, cara a cara com o jogador do time carioca, conseguiu desviar a bola para escanteio, resgatando a esperança de muitos torcedores.
É gol de Paulinho
Na mesma partida, a decisão se encaminhava para os pênaltis e o nervosismo tomava conta de cada um dos mais de 30 milhões de corinthianos.
No Pacaembu, até Tite, expulso durante o jogo, era mais um torcedor e torcia pela arquibancada. Aos 41 minutos, após cobrança de escanteio, o volante subiu de cabeça e colocou o Timão em vantagem, 1 a 0. O gol foi fundamental para o Corinthians dar mais um passo importante rumo ao título inédito.
Sheik na Vila
Como se não bastasse as emoções das quartas de final, na semifinal a tabela proporcionou um clássico paulista, Santos x Corinthians. A equipe do litoral era a atual campeã da competição e brigava pelo título.
O primeiro confronto foi determinante para o Timão colocar um dos pés na primeira final de Libertadores da América de sua história. Isso devido a um golaço marcado por Emerson Sheik ainda no primeiro tempo, com um chute no ângulo do goleiro adversário.
Gol de Danilo
Mesmo com a vantagem adquirida no primeiro encontro, na Vila Belmiro, emoções não faltaram no jogo de volta. O Santos igualou o placar geral após abrir o marcador no Pacaembu, ainda no primeiro tempo. No intervalo estava tudo igual.
O segundo tempo iniciou com grande parte dos torcedores aguardando fortes emoções. Logo no começo, Danilo, com classe, dominou dentro da área e mandou para o gol. 2 a 1 Timão na soma dos placares. O resultado se manteve após o fim dos 180 minutos e o Alvinegro disputaria pela primeira vez o título.
"Olha o Romarinho..."
Era a primeira final da Libertadores da história do Corinthians, e justamente contra um dos maiores vencedores da competição: o Boca Juniors. A partida de ida foi na capital argentina, o que poderia deixar os atletas menos experientes com o nervosismo à flor da pele.
No entanto, o Timão se comportou bem em campo, jogou de igual para igual, mas tomou um gol na segunda etapa, que o deixaria em desvantagem para o decisivo encontro no Pacaembu. Do banco de reservas, já nos minutos finais, surgiu Romarinho, que mudou a história da final.
Após passe de Emerson Sheik, o atleta deu um toque calmo, simples, por cima do goleiro do Boca, em seu primeiro toque na bola na competição, deixando tudo igual: 1 a 1.
Gol de Sheik
Enfim chegava o jogo mais esperado do torneio pelo torcedor corinthiano. Pacaembu lotado, na torcida pelo primeiro título da Libertadores.
O final feliz começou a se desenhar no segundo tempo, quando Emerson Sheik aproveitou passe de Danilo dentro da grande área e arriscou o chute, abrindo o placar para o Timão já no segundo tempo, explodindo de emoção a torcida corinthiana no Pacaembu e espalhada pelo mundo.
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