Depois de anunciar a implantação do árbitro de vídeo para os jogos de mata-mata do Paulistão de 2019, a Federação Paulista de Futebol tem planos para ampliar o uso da tecnologia para todos os jogos do torneio de 2020, incuindo a fase de grupos.
– Vai depender de uma avaliação técnica, se vamos ter todos os estádios e todos os árbitros treinados, mas nós queremos ter isso já no Campeonato Paulsita de 2020 – disse o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos.
Em 2019, o VAR (sigla em inglês para árbitro de vídeo) será usado em 14 partidas: as oito das quartas de final, as quatro das semfinais e mais as duas finais. A cabine onde ficam os árbitros de vídeo será instalada em cada estádio. E a empresa contratada para operar a tecnologia será a mesma que atuou na Copa do Mundo da Rússia.
A FPF arcou com os gastos do árbitro de vídeo – cerca de R$ 30 mil por jogo. A ampliação do VAR para todas as partidas do campeonato custaria cerca de R$ 3,2 milhões a mais do que que os R$ 420 mil de 2019. Mas Bastos afirma que a ampliação vai depender mais da avaliação dos clubes do que de questões financeiras.
Crise com o Palmeiras continua
Depois de perder o Campeonato Paulista de 2018 para o Corinthians, numa partida marcada pela polêmica decisão da arbitragem de voltar atrás na marcação de um pênalti sobre Dudu, o Palmeiras rompeu relações com a federação.
O clube não enviou representantes para o evento de premiação dos melhores do campeonato e também boicotou o congresso técnico e o sorteio dos grupos dos Campeonato Paulista de 2019 nesta terça-feira. Oficialmente, os dois lados mantêm silêncio sobre o assunto, mas está claro que o mal-estar continua e vai demorar a passar.
Após a final do Paulistão deste ano, o Palmeiras divulgou uma nota com três exigências: a implatação do VAR no estadual, a divulgação dos diálogos entre os árbitros de vídeo e de campo, e a demissão do diretor de arbitragem da FPF, Dionísio Roberto Domingos.
O VAR será parcialmente implantado no Paulistão de 2019. Os diálogos entre os árbitros serão gravados, mas não divulgados – a FPF entende que eles devem ser usados internamente, para aprimoramento do quadro de arbitragem, e não para uso externo. Domingos permanece no cargo.
A FPF entende que, como o rompimento partiu do Palmeiras, não há o que fazer para a restabelecer a relação. O Palmeiras avalia que não há motivos para retomar os diálogos. Neste momento, quem toma decisões nos clube está concentrado nos dois torneios que o Palmeiras tem chance de ganhar em 2018: o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores.
Tudo indica que a guerra fria entre Palmeiras e Federação Paulista ainda vai longe.
Reforço no departamento de competições
A Federação Paulista contratou recentemente Pedro Martins como novo Vice-Presidente de Competições. Ex-dirigente do Atlético-PR e da Ferroviária, Martins assumiu o cargo no mês passado.
Essas peppas são ridículas. Choraram como bambis no jogo do Ceará por causa dos amarelos. Todos mereceram e se eram os pendurados, é pq são sempre os mesmos que levam cartão.