Foto: Djalma Vassão

Xodó da torcida do Corinthians, Pedrinho poderia ter sido decisivo para uma virada sobre o Ceará na manhã deste domingo, em Itaquera. O novato atacante sofreu um pisão do volante Richardson dentro da área no princípio do segundo tempo, porém acabou punido pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio, que considerou simulação, com um cartão amarelo. O placar permaneceu empatado por 1 a 1.

O lance irritou os jogadores do Corinthians, acostumados a ouvir de rivais que são favorecidos pelos árbitros. Para o volante Gabriel, “a arbitragem tem receio de apitar” em função desses comentários. “E aconteceu outro pênalti antes”, disse, provavelmente se referindo a uma jogada em que o meia Jadson trombou com um marcador dentro da área.

A última grande polêmica de arbitragem em que o Corinthians se viu envolvido ocorreu na decisão do Campeonato Paulista. Derrotado dentro de casa, o Palmeiras reclamou que o árbitro Marcelo Aparecido só desistiu de assinalar um pênalti do volante Ralf sobre o atacante Dudu por ter recebido orientação externa. Prometeu ir às últimas consequências para impugnar a partida contra o rival, que reencontrará no próximo domingo, agora pelo Campeonato Brasileiro, em Itaquera.

Para o goleiro Cássio, o Corinthians poderia chegar com mais confiança ao Derby, vindo de uma vitória sobre o Ceará, se o árbitro posicionado na linha de fundo tivesse avisado sobre o pênalti de Richardson em Pedrinho. “Ele tem que ver. Era mais fácil para ele”, declarou.

Pedrinho, por sua vez, aparentava estar menos revoltado do que os seus companheiros. O novato, que recebe cuidados especiais da comissão técnica em função de sua forma física prejudicada, preferiu valorizar o fato de ter sido titular, jogando até os 34 minutos do segundo tempo. “Mas o pênalti poderia ter mudado a história do jogo. Já revi o lance. Ele pisou no pé e tirou todo o meu pique”, também ressalvou.

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