Foto: Daniel Vorley
O programa Seleção SporTV desta segunda-feira recebeu Gabriel, Renê Júnior e Mateus Vital para um bate-papo após a conquista do Campeonato Paulista pelo Corinthians.
Os jogadores do Timão conversaram com André Hizek e convidados. O lance mais polêmico da decisão contra o Palmeiras, um pênalti marcado a favor do alviverde e depois de alguns minutos cancelado pelo árbitro, não podia ficar fora da discussão. Para Gabriel, o que gerou a confusão foi a demora na decisão.
– É um lance que nos deixou apreensivos, porque o árbitro deu o pênalti e o quarto árbitro estava bem na nossa visão. Na hora ele falou “bola, bola”, e acho que o juiz não ouviu por causa do barulho no estádio. A decisão foi correta em voltar e dar o escanteio, mas demorou um pouco a comunicação entre eles. Se fosse mais rápida a decisão, a polêmica seria bem menor – comentou jogador.
Gabriel viu o lance e todo o jogo do banco de reservas, já que Ralf foi o titular na vaga que vinha sendo ocupada por ele. Para a posição, Renê e Paulo Roberto também são candidatos. Problema? Nenhum, o volante garante estar tranquilo com a escolha do treinador.
– Carille ganhou o Ralf para quando precisa aumentar a estatura da equipe, para um meio-campo mais móvel pode usar outros. A diversidade que ele ganhou ajuda a equipe a crescer, foi positivo e nos ajudou a ser campeão. Estou tranquilo, tenho consciência de que não tem titular ou reserva e todos são importantes. Isso nos fortalece para chegar forte nas competições.
Renê Júnior, que no dérbi da primeira fase do Paulistão disputou uma bola polêmica com Jailson, lembrou dessa ocasião e das reclamações dos palmeirenses. O goleiro do Palmeiras, inclusive, teve que enfrentar o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP) por causa do lance e das declarações pós-jogo, e só disputou a final porque a pena foi reduzida.
– Se não tiver polêmica, não é clássico, ainda mais contra eles (Palmeiras). Isso na visão deles, porque no primeiro jogo ganhamos de 2 a 0 e disseram que foi roubado. Para nós não tem o que falar, só comemorar – disse Renê, que também ficou no banco de reservas.
Com apenas 20 anos, Mateus Vital foi titular na grande final e participou da jogada do único gol do clássico, dando um passe certeiro. Tímido, ele lembrou do momento que aconteceu logo no início da partida.
– Quando recebi aquela bola na esquerda tentei levar para dentro, para clarear a jogada, e achar um passe. Vi que o Antônio Carlos fechou, pensei: 'Agora tenho que inventar, tirar um coelho da cartola'. Fui feliz, pude achar o Rodriguinho e ele fez o gol, que foi o mais importante.