Biro-Biro (centro) foi eleito poela chapinha Tradição Corinthiana (Foto: Divulgação)
Aos 58 anos, Antonio José da Silva Filho é um dos 200 conselheiros eleitos no último sábado para operíodo de três anos no Conselho Deliberativo do Corinthians.
Conhecido como Biro-Biro no futebol e, principalmente, no Parque São Jorge, onde atuou entre 1978 e 1988, ele volta ao Corinthians após 30 anos. O ex-volante apoiou Andrés Sanchez na eleição e disse que espera uma retomada do clube.
– O momento é muito bom para a volta do Andrés. O Corinthians precisa de uma chacoalhada, e ele é o cara para fazer isso. Tem tudo para fazer um grande trabalho. No primeiro mandato, fez do clube essa potência – elogiou.
Autor de 75 gols com a camisa do Corinthians, vestida por ele em 590 partidas, Biro-Biro é sócio do clube desde que parou de jogar profissionalmente. Pela primeira vez, canditatou-se ao Conselho, com a chapinha Tradição Corinthiana, a sexta mais votada, que ocupará 25 cadeiras.
– Entrei num grupo que tem pessoas que vivem o Corinthians, que sabem o que o sócio precisa. Meu objetivo é ajudar o clube em tudo, até em relação ao time. No que eu puder contribuir com o presidente para termos um Corinthians melhor, eu vou fazer. Esperamos que seja um clube transparente e tudo bonitinho, sem certas coisas que já vimos no passado.
Participante do movimento Democracia Corinthiana nos anos 1980, com Sócrates, Casagrande, Wladimir, entre outros, Biro-Biro se acostumou com a vida política antes mesmo de se aposentar.
Logo em 1978, na chegada ao Corinthians, viu seu nome ser preenchido nas cédulas de muitos eleitores em protesto contra a ditadura militar, que permita votos só a deputados e senadores.
Dez anos depois, apadrinhado por Paulo Maluf, foi eleito vereador em São Paulo, pelo PDS, com 39 mil votos. Ainda atuando, teve de conciliar o mandato com os últimos momentos da carreira de jogador, na Portuguesa. Na época, a cada seis meses pedia licença de um mês.
– Na realidade eu nem queria ser vereador, mas fui convencido. Tirei licenças porque tinha que treinar e jogar. Só na parte final do mandato (em 1992) que fiquei mais na Câmara, porque tinha machucado o joelho – disse ele, que se candidatou a deputado federal em 2006 e não foi eleito, com 2.483 votos.
Hoje fora do futebol e da política, Biro-Biro vive da participação em eventos – entre 10 e 20 por mês, segundo a sua agente.
Por um cachê pré-estabelecido, é possível contratar o ex-jogador do Corinthians para fazer presença em peladas, aniversários ou festas de inauguração. O valor varia entre R$ 1 mil e R$ 10 mil, dependendo da cidade. Aos 58 anos, ele diz que faz bonito.
– Ainda dá para brincar – garantiu.
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