O lateral-direito Fagner é, ao lado do goleiro Cássio, um dos únicos titulares remanescentes da conquista do Corinthians no Campeonato Brasileiro de 2015. No clube há quatro anos e com acerto verbal por uma renovação até o final de 2021, o defensor explicou que, aos 27 anos, já não se imagina largando o Alvinegro por uma proposta qualquer do exterior.
Então, está tudo certo, falta mesmo vir o papel, a gente assinar e finalizar. Está tudo resolvido”, começou o jogador, contratado em 2014. Além dele e de Cássio, o meia Jadson é outro que estava nos grupos campeões daquele e deste ano, mas saiu junto com outros seis nomes em janeiro de 2016, completando o “desmanche” do time comandado por Tite.
“Não tem nem como falar da grandeza do Corinthians. Estou encerrando meu quarto ano aqui, estou em casa, perto da minha família, que está estabilizada, tranquila. Não estou numa idade de ficar arriscando, ir para qualquer lugar”, avaliou o camisa 23, que não condena a escolha de nomes como Gil, Felipe, Ralf, Elias, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love, negociados naquela ocasião.
“É o objetivo pessoal de cada um. Estou muito feliz, tranquilo, fiquei muito feliz quando resolvemos a situação de renovação. Agora é trabalhar para ficar bem no ano que vem”, observou o atleta, que já sabe que dificilmente contará com Guilherme Arana ao seu lado em 2018. Após o excelente 2017, o jovem deve ser negociado com o Sevilla-ESP após o Brasileiro.
“Isso aí é do futebol, né, sabemos que todo ano alguns saem e outros chegam. O mais importante é que não atrapalhe o ambiente. Já existe o empresário justamente para que o atleta não fique preocupado com essas situações”, concluiu Fagner.