Clayson é orientado por Fábio Carille: conselhos do técnico ajudam em evolução (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians)
Quando foi contratado da Ponte Preta, em maio, Clayson era visto pelo Corinthians como um meia-atacante habilidoso, driblador e que poderia ser opção a Romero no ataque.
Três meses depois, Clayson se tornou titular na reta final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, aproveitou suas chances e é um dos principais garçons do Timão na competição: são três assistências, mesmo número de Marquinhos Gabriel e Rodriguinho.
Titular contra Flamengo e Atlético-MG, quando Romero estava lesionado, ele consolidou sua condição no time mesmo quando o paraguaio voltou, contra o Sport. Giovanni Augusto foi quem perdeu vaga entre os titulares.
Três pontos decidiram a permanência de Clayson:
Versatilidade: mesmo aberto pelo lado esquerdo, ele pode jogar mais adiantado, indo à linha de fundo e abusando dos dribles, ou se movimentando para a faixa central do campo, como um meia.
Jogo sem a bola: mais intenso, Clayson evoluiu na marcação e recomposição da linha do meio-campo. Sabe “cumprir função”, como diz Fábio Carille.
Estudo: o meia costuma absorver bem o conteúdo dos vídeos passados pelo CIFUT, departamento de análise de desempenho, para identificar falhas e saber onde melhorar.
– Não tenho dificuldade em nenhuma posição ali, na esquerda, direita ou no meio. São posições em que já joguei. O Carille me conhece, sabe onde posso render mais. Se eu jogar na esquerda ou no meio, principalmente, vai ser indiferente – afirmou Clayson.
Posicionamento de Clayson como titular: liberdade para ir ao fundo e fechar o meio (Foto: GloboEsporte.com)
Pela Ponte Preta, Clayson fez ótimo Campeonato Paulista jogando mais centralizado. Abriu o Brasileirão com dois gols sobre o Sport, em Campinas, e logo depois foi negociado. Essa atuação específica, quando já negociava com o Timão, chamou a atenção. Clayson, porém, não pode ser cobrado como um artilheiro.
– Sempre fui mais de assistências, mas faço meus gols também. Gosto mais de dar o passe, fazer jogadas de linha de fundo. Tenho certeza de que, na hora certa, o gol vai sair – destacou.
Contra o Atlético-MG, Clayson mostrou sua versatilidade em um lance: apesar de ter começado o jogo pelo lado esquerdo, criou chance de gol pela direita e, no rebote, posicionou-se como pivô ao perceber a movimentação de Maycon, recebeu o passe e deixou Rodriguinho livre para marcar o segundo gol na vitória por 2 a 0.
Contra o Sport, outra boa característica de Clayson rendeu assistência: sem Jadson, machucado, ele assumiu a responsabilidade nas bolas paradas e cobrou escanteio na cabeça de Pedro Henrique. Foi o terceiro gol alvinegro na vitória por 3 a 1.
No mesmo jogo, ele mostrou evolução tática. Além de ter fechado bem a linha de quatro meio-campistas, pressionou a saída do rival para tentar roubar a bola mais perto do gol. Deu certo aos 40 minutos do primeiro tempo. O próprio Clayson chegou à área e foi travado na hora do chute.
– Do meio para a frente, o Carille nos dá total liberdade. Ainda venho me adaptando à forma tática de o Corinthians jogar. Primeiro é cumprir a função defensiva, depois fica pela qualidade do jogador dali para frente. É muito importante a função tática sem a bola. Não só aqui, mas no futebol como um todo, quem não joga sem a bola perde espaço – avaliou Clayson.
Sua presença no jogo do próximo sábado contra o Vitória, às 16h (de Brasília), em Itaquera, depende da recuperação de Jadson – ele sofreu fraturas em duas costelas, mas está perto do retorno. De folga no fim de semana, o elenco do Corinthians se reapresenta nesta segunda-feira.
otimo jogador vai dar muitas alegrias pra nacao
Próximo jogo,ele vai marcar.Vai cleyson!
Clayson tem que ser titular
OLÁ VOCÊ DE TODO BRASIL QUE TEM TV POR ASSINATURA E TEM POUCOS CANAIS E PAGA CARO.
NÓS TEMOS A SOLUÇÃO
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