Em todo o primeiro turno, o Corinthians ficou atrás no placar somente sete minutos.
Mais uma vez, sete minutos.
O responsável pela façanha foi o Atlético-PR, que abriu o placar com Jonathan aos 37 do primeiro tempo e viu Jô deixar tudo igual em seguida, aos 44. Ele sofreria a virada e garantiria o empate em 2 a 2 no fim, no último dia 15 de julho, em Itaquera. A campanha alvinegra impressiona: com 47 pontos, soma mais em 19 rodadas, inclusive, que o Arsenal 2003/04 ou a Juventus 2011/12, campeões invictos em seus países.
Como não poderia deixar de ser, a pergunta se o Corinthians conseguirá repetir a dupla, garantir o hepta e não sofrer qualquer derrota até o fim do campeonato começa a circular.
Difícil duvidar.
Não faltaram, no entanto, aqueles que se negaram a confiar e o puseram até mesmo como quarta força do Estado no início da temporada.
Entre outros motivos, possivelmente a falta de investimento na formação de seu time, que custou menos do que o Palmeiras pagou pelo colombiano Borja ao Atlético Nacional, US$ 10,5 milhões (R$ 32,5 milhões, de acordo com a cotação da época) por 70% dos direitos econômicos, ou o Flamengo por Éverton Ribeiro ao Al Ahli-EAU, 6 milhões de euros (R$ 22 milhões).
Ao todo, se somado o dinheiro que saiu dos seus cofres por seus titulares, o Corinthians desembolsou R$ 16,8 milhões por seus titulares.
As contas acima desconsideram quaisquer luvas envolvidas nos acordos.
No caso da equipe comandado por Fábio Carille, esse valor ainda pode subir caso o imbróglio ao redor da compra em definitiva do zagueiro Pablo seja resolvida, o clube pague 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 4,4 milhões) ao Bordeaux e eleve, assim, a sua parcial a R$ 21,2 milhões. Ainda assim, será menor que a dos rivais.
Dos 11 homens de Carille, o alvinegro paulista teve de mexer no bolso por Balbuena (US$ 1,5 milhão (R$ 6,3 milhões) ao Libertad-PAR para ter 100% dos direitos econômicos), Gabriel (R$ 6,5 milhões por 50% dos direitos, mas tem atrasado parcelas) e Rodriguinho (R$ 4 milhões ao América-MG por 50% dos direitos).
A compra de Romero ao Cerro Porteño-PAR também contou com investimento, porém, todo ele (US$ 3 milhões (cerca de R$ 6,8 milhões)) bancado por investidores, que esperam recuperá-lo em uma futura venda.
Um dos mais experientes, Cássio chegou sem custos após rescindir com o PSV. A mesma operação foi repetida com Fágner, que deixou uma fatia de 50% presa ao Wolfsburg como compensação. Jadson também foi liberado no futebol chinês e recebeu parte de sua rescisão - ela ainda tinha um ano de contrato, equivalente a R$ 18 milhões. Jô, por sua vez, estava sem clube e havia encaminhado acerto ainda em outubro.
Pratas da casa, Guilherme Arana e Maycon vieram da base, com 40% e 80% de seus direitos econômicos ligados ao Corinthians, respectivamente.
O custo reduzido, se comparado às cifras pagas pelos concorrentes, não quer dizer, ainda assim, que o time do Parque São Jorge está saneando suas contas, como evidenciam as recorrentes acusações de calote e recente derrota na Justiça pelo não pagamento de contas de sua sede social - se a Prefeitura regional agir, ele deverá ser interditado.
Mais um motivo para enaltecer o trabalho realizado em campo.
corinthians tem mundial .
próva que o melhor envestimento é na formação de jogador e ne um bom lider
meu coraço é corintiano!!!!