Elton, ex-atacante do Corinthians, em partida contra o Santos, pelo Paulista de 2012


Uma dívida pelo atacante Elton, que fez parte do elenco campeão da Libertadores em 2012, fez o Corinthians ser mais uma vez acionado na Justiça – é a 10ª ação contra o clube neste ano somente nos principais tribunais da capital paulista.



Agora, é a empresa Thinkball – do agente Marcelo Robalinho – que procurou o Poder Judiciário para cobrar R$ 420 mil do time do Parque São Jorge.

Segundo apurou a reportagem, a Thinkball cobra parcelas atrasadas por um termo de distrato de um acordo de direitos de exploração de imagem referentes ao jogador que estavam em nome da empresa.

A Thinkball pede que a Justiça determine o pagamento dos valores, que deveriam ter sido quitados em 2014, segundo alega a empresa, e pede que o tribunal determine a imediata penhora das contas bancárias ou aplicações financeiras do Corinthians.

Em uma decisão inicial, o juiz Paulo Guilherme Amaral Toledo concedeu três dias para que o clube efetue o pagamento da dívida, mais 10% dos honorários advocatícios.

Agora, o Corinthians deve apresentar sua defesa junto ao Poder Judiciário em até 15 dias, mas ainda aguarda a citação por meio de um oficial de Justiça para que possa fazê-lo.

Elton defendeu o Corinthians entre 2012 e 2014, mas não vingou e foi emprestado a Vitória, Náutico e Al-Nassr, da Arábia Saudita. Atualmente, defende o Ceará, mas é vinculado ao Monte Azul.

No Parque São Jorge, o atleta fez parte do elenco campeão da Libertadores de 2012 e fez até um gol na campanha, contra o Nacional-PAR, em triunfo por 3 a 1 do time brasileiro fora de casa.

Em 2017, o Corinthians já foi processado pelo Coritiba em R$ 1 milhão por conta da compra de Kazim, levou processo do Monte Azul por R$ 100 mil do zagueiro Vinicius Del’Amore, foi cobrado em R$ 1,7 milhão pela Penapolense por Marlone e três vezes pelo SEV Hortolândia – uma de R$ 300 mil por Vilson, R$ 2,5 milhões por Matheus Pereira e R$ 1 milhão por Petros.

Também foi cobrado pela Decivil Construções em R$ 127 mil e mais R$ 20 mil da Ferronor por reformas e materiais de construção ao clube, como telhas para o Parque São Jorge. Ainda foi acusado por uma torcedora, que disse ter sido assaltada dentro da Arena Corinthians quando comprava ingresso para um jogo.