24/7/2017 14:27
As armadilhas para o Corinthians e para o Carille
O trabalho do Fábio Carille passa a conviver , agora com a liderança consolidada , uma nova fase. Antes, ele era o técnico desconhecido e aplicado aluno do Mano Menezes e do Tite. Sua capacidade sequer poderia ser avaliada por desconhecida. As rodadas do Campeonato Brasileiro e a permanência na primeira colocação, única e exclusivamente por méritos , levam a avaliações precipitadas e elogios rasgados. E aí que mora o perigo.
No futebol brasileiro , pelos mais variados motivos, a desconcentração é permanente. Apesar do uso constante da palavra foco, o caminho para perdê-lo e deixar para trás o que antes era feito com naturalidade e mais do que comum. Edições anteriores deste CB mostram como times saíram da rota e depois para retoma-lá se desgastaram mais do que o normal. Não creio que seja o caso do Corinthians, mas o alerta é necessário. E nesse instante surge um outro desafio para o Carille. A ideia do que o time precisa fazer a partir do instante em que bola rola está mais do que clara.
O que será necessário agora é não se deixar encantar pelo que mostram os números. Este é o momento de tê-los como referência da solidez, mas não sentar em cima deles. Conviver naturalmente com a zona de conforto, comum em situações desse tipo, é a pior opção para quem almeja algo maior, no caso o título. Carille, antes olhado com desconfiança e agora endeusado, passa a ter o desafio de não se deixar enganar. De valorizar as virtudes, mas observar sempre o que precisa ser corrigido e o que pode ser aperfeiçoado. É um desafio interessante para um técnico promissor e que aproveita muito bem a primeira oportunidade.
Rogério Micale
Poucos técnicos em atividade no futebol de rodízio fora do campo, que é o nosso, assumem uma equipe com cinco meses de trabalho pela frente com a missão de Rogério Micale. Está claro que ele precisa levar o Atlético Mineiro à conquista de um título. O do Campeonato Brasileiro é impossível. Sobram a Copa do Brasil e a Libertadores, sonho de consumo de todos. Na primeira, a vantagem obtida sobre o Botafogo alimenta a esperança de seguir em frente e na segunda, apesar da derrota no primeiro jogo, o mesmo se aplica. Só que isso não terá nada a ver com a chegada do Micale. O Atlético, superestimado há algumas temporadas, precisa ter uma reação dos seus jogadores. Desde a saída do Levir Culpi, o CAM não se encontrou mais. Neste momento, o técnico e o que tem menos importância. A bola está com os jogadores. Mais do que nunca.
Flamengo
Dos candidatos ao título é o time que menos rende. Ao contrário de Corinthians, Grêmio e Santos o jogo é de soluços. Não há uma ideia definida e o Zé Ricardo precisa pensar e agir. Trocá-lo como pedem muitos não vejo como a melhor saída. Sei que o futebol brasileiro jamais abrirá mão deste recurso, mas o Fla briga pelo Campeonato Brasileiro e está com um pé na próxima fase da Copa do Brasil. Vejo o ZR inseguro e a pressão não surpreende. Afinal, ele é o técnico do Flamengo. O respaldo que tem tido é importante, mas dar uma unidade a equipe será muito mais.
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Pep Carille
valew Fábioo timão vai ser campeão na trigésima quarta rodada vai Corinthians
A coisa certa é manter o técnico Zé Ricardo, mas a ansiedade atrapalha um pouco o Flamengo, este peso de ter que conquistar um campeonato este pode atrapalhar os objetivos, e aqui parabenizo a diretoria do Corinthians por manter o técnico, assim como fez com Tite, o trabalho do carille é de longos ano e a dedicação é total.
Obrigado....
tira o olho gordo sai bruxo essa pro renato gaucho
Humildade sempre Fábio Carille