Estaria Balbuena tão identificado com o Corinthians a ponto de tatuar um dos símbolos da torcida do clube nas costas? Foi esta a pergunta feita por muitos torcedores alvinegros nas últimas semanas, quando começou a circular nas redes sociais a imagem do zagueiro com o desenho de um grande pássaro nas costas. Para alguns, não havia dúvidas: era um gavião!
O GloboEsporte.com decidiu, então, procurar o paraguaio para acabar com as dúvidas. Um pouco sem graça por frustrar as expectativas dos torcedores, Balbuena explicou que a ilustração, na verdade, é de um outro animal, mas disse que ela tem relação com o momento vivido por ele no Timão:
– Isso é algo que eu gostaria de fazer há tempos. Sempre quis uma tatuagem grande nas costas. Não é um gavião, mas uma águia. Eu procurei o significado e o que representa esse animal, associei com minha personalidade. Eu me sinto identificado pelas características da águia: forte, que vai em busca dos seus objetivos, e sempre chega aonde quer. Por exemplo, se vai caçar, sempre pega a presa. É isso que procuro fazer em campo – afirmou o camisa 4, que escolheu o tatuador Adão Rosa, indicado pelo companheiro Gabriel e autor de "rabiscos" em Neymar e outros craques.
Nesta entrevista, Balbuena não só contou curiosidades a respeito da tatuagem como também falou sobre a boa fase dele e do Corinthians. No clube desde o início do ano passado, ele se tornou um dos líderes do elenco e diz estar no melhor momento da carreira.
Confira abaixo o papo com o zagueiro do Timão:
GloboEsporte.com: Você aparentava ser discreto, pouco afeito a tatuagens, mas apareceu com as costas "fechadas". Esta foi a sua primeira?
Balbuena: Eu sempre gostei, só que nunca peguei coragem para fazer, não achava algo bom para fazer... Tatuagem fica para sempre, tem que ser algo que faça sentido. Eu queria que tivesse também uma paisagem, não só a águia. Ia pegar alguma da minha cidade, mas não achei uma foto legal, que ficasse boa.
Deve ter doído estrear logo com uma deste tamanho...
Um pouco (risos)! Foram duas sessões. Na primeira, fizemos só a águia, e a sessão durou cinco horas. Na segunda, para fazer a paisagem, fechar bem as costas, demorou duas horas e meia, mais ou menos.
Dizem que, depois da primeira, a pessoa não para mais de fazer tatuagens. Você já está planejando a próxima?
Falaram isso também. Acho que, agora, vou fazer uma no braço, com o nome dos meus filhos e, aí, vou parar. Pelo menos é o que penso agora. Não sei se, mais pra frente, vou querer fazer mais.
A tatuagem fez sucesso entre os torcedores. E na sua casa, como foi a aceitação?
Minha esposa não queria de jeito nenhum, mas ela respeitava também minha decisão. No fim, ela gostou, mas falou: "Você é muito louco pra fazer isso" (risos).
No ano passado, o Gustavo, ex-atacante do Corinthians, fez uma tatuagem com a imagem dele vestindo a camisa do clube. Você faria algo igual ou eternizaria na pele um título conquistado pelo Timão?
Nesse aspecto, eu já não gosto muito. É muito exagerado para mim. A águia, eu considero um símbolo da personalidade, foi mais por isso, um espelho de comportamento que eu peguei. E quero o nome dos meus filhos. Só isso. Depois, vamos ver o que rola.
Você vive excelente fase. Por que este ano está mais regular do que na última temporada?
Tem vários aspectos. Acho que o principal é a forma de jogar que temos com o Carille, todo mundo assimilou. Mas o fato que acho mais importante é a mudança de lado. Ano passado, eu estava atuando do lado esquerdo e esse ano tenho ficado apenas do lado direito.
Eu me sinto mais cômodo assim, é mais meu perfil. Não tenho problema do lado esquerdo, mas em todos os jogos em que fiquei na direita, me dei bem. Além do compromisso do time inteiro na hora de jogar, isso faz a diferença também, tem as características de cada jogador... O Gabriel, por exemplo, dá uma proteção grande na frente dos zagueiros.
Se colocar o Léo Santos e o Pedro Henrique na zaga, o time vai jogar da mesma forma. Todo mundo se ajuda, tem essa filosofia de marcação, e o compromisso que todo mundo tem facilita para que façamos bons trabalhos
Nós, brasileiros, temos poucas referências do seu desempenho no Paraguai, já que os jogos não são transmitidos por aqui. Mas é possível afirmar que essa é a melhor fase da sua carreira?
Acho que sim. Estou em um momento bom. Acho que, até agora na minha carreira, é onde estou me sentindo melhor. Já teve momentos em que me senti bem, mas agora o time está bem, forte, todo mundo trabalhando bem. Esse ambiente também ajuda para que esse momento seja perfeito. Sei que tenho coisas para melhorar ainda, mas continuando nesta linha de trabalho, com o time conseguindo resultados, vou melhorar a cada dia.
Além de jogar bem, você tem exercido uma liderança grande perante os demais jogadores. Como conquistou este status?
É uma característica minha desde pequeno, de estar atento aos detalhes que envolvem o grupo, tratar de aproximar uns dos outros para todo mundo se sentir bem e levar isso para campo, que sempre dá resultado.
Não só eu, mas Jô, Fellipe Bastos, que não está jogando, mas é muito positivo para o grupo. E vários outros: Fagner, Rodriguinho, Jadson, Cássio, são líderes positivos.
Juntando toda essa positividade, o grupo fica muito, muito unido, levamos isso para dentro de campo e isso ajuda a conseguirmos os resultados
Para um estrangeiro, é mais difícil alcançar esse posto?
Dificulta um pouco o idioma e o fato de ser estrangeiro. Há costumes diferentes, coisas a que você não está acostumado ainda. Os gostos, também. Brasileiro tem preferências diferentes dos outros sul-americanos, como argentinos, uruguaios, paraguaios... Então, para nós, estrangeiros, é mais difícil entrar e ser um líder. Mas esse grupo é um grupo inclusivo. Ninguém aqui põe barreira ou se acha mais do que o outro. Todo mundo se trata da mesma forma, isso ajuda a não ter só um líder, mas manter todo mundo num nível para que todos se sintam bem e a gente leve esse ambiente para o jogo, que é um fator fundamental para conseguir resultados.
Além de defender, você tem atacado bem. Já são três gols nesta temporada. Você também se cobra para balançar as redes?
A cada vez que vou para área, é para fazer gol. Eu tive um treinador que falava: na zona defensiva, tem que defender; no meio de campo, criar; no ataque, fazer gol. Em todo jogo tem momento que vou na área com a convicção de fazer gol. Às vezes sai, às vezes não. Ano passado não tive muitas chances... Quer dizer, tive, mas não conseguia marcar. Fazer gol fica em segundo plano. Claro que é bom marcar, ajudar a equipe. Mas nosso papel primordial é defender.
Antes da entrevista, a assessoria de imprensa do Corinthians nos passou que você não gostaria de falar sobre propostas para sair ou o futuro no clube. Está cansado desse assunto?
É que há perguntas para gerar controvérsias. É normal se falar que um jogador tem proposta ou vai sair. Nessa época do ano é normal ter ofertas e transferências. A janela está aberta. Mas é difícil. Eu não gosto de falar do futuro porque não sei se vou ficar ou vou embora. Não posso falar "eu vou ficar" e aí chega uma proposta boa e eu vou. Aí, fico como mentiroso. Mesma coisa se ocorrer o contrário, não posso falar que vou sair, aí não chega nada e eu fico. Hoje minha cabeça está somente no Corinthians, me sinto bem aqui, considero o Corinthians minha casa. Isso é o que importa. Estou somente focado no trabalho da equipe e no meu trabalho dentro de campo. Quero seguir com essa boa fase do time e minha, também.
Curiosamente, seu companheiro de zaga, o Pablo, também tem o futuro incerto no clube. Vocês falam sobre isso?
Não muito, pois é uma questão de cada um, algo muito particular. Às vezes, alguém puxa comentário sobre isso, mas é muito difícil falar. Não só com o Pablo, mas com Arana, Rodrigo, Fagner. A gente se foca mais no trabalho. Se começa a falar muito disso, tira o foco do trabalho e do jogo. Todo mundo está trabalhando sem pensar nisso. É natural a imprensa falar em proposta. Estamos acostumados, todo ano é a mesma coisa, ano que vem nessa época vai ser igual. Então estamos acostumados e trabalhamos somente com o foco no principal, que é o time, trabalhar bem, chegar bem nos jogos e fazer boas partidas.
Perfeita a Tatuagem. ...
Grande foi sua corangem tambem..Parabens pelo que representa e pelo que vc é no Corinthians
Vc e o Pablo estão sendo os melhores zagueiro do Brasileirao..
Conquista merecida e conquistada merecia sim uma tatu como essa..
Águia representa tudo isso que vc falou na sua entrevista ..
Vai Corinthians. ...
Muito bom zagueiro, parceria perfeita com Pablo
é isso aí balbuena, o corinthians é grande. vc não tá em qualquer time. aqui vc vai ser muito feliz, vai ser campeão brasileiro, tenha fé vamos com força, vc é o maior zagueiro junto com pablo, então não desista que vc é do timão. vai corinthians.
Boa balbuena...vai timão!!!
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